8 de jul. de 2014
4 de jul. de 2014
EM APENAS 15 DIAS DE PRÉ-CAMPANHA, LUCIANA GENRRO JA APARECE NAS PESQUISAS
Antes das conclusões sobre os números apresentados na pesquisa Datafolha, publicada na edição de hoje do jornal Folha de São Paulo, é necessário registrar como entendemos as pesquisas de intenção de voto. Mais que um simples instrumento de medição da vontade popular, as pesquisas influenciam o eleitorado, tornando-se uma engrenagem de valorização ou depreciação de candidaturas. É a partir da pontuação das pesquisas que a imprensa fortalece o conceito de “favoritos” e tenta estigmatizar com a ideia de “nanicos” e define quem receberá mais cobertura na campanha. Dessa forma, as pesquisas tornaram-se indutoras de apoio às candidaturas do sistema. Em 2014, o sistema está representado, pelo menos, por Dilma, Aécio e Campos.
Com essa breve consideração, lemos a pesquisa como uma fotografia do momento político, mesmo que com as distorções apontadas. E a fotografia que abre o mês de julho, da abertura oficial da campanha, é um crescimento expressivo das candidaturas fora do esquema das elites econômicas e políticas.
Dentro desse contexto, a candidatura de Luciana Genro do PSOL demonstra vigor na largada. Logo na primeira pesquisa que tem seu nome postulado como candidata à Presidência, com apenas 15 dias de pré-campanha, pontua e afirma-se como alternativa de coerência política, através de um programa em consonância com as reivindicações populares expressas nas jornadas de junho.
A candidatura de Luciana Genro é a que reúne as melhores condições de ser a via do voto crítico a todo o jogo da velha política, uma alternativa real ao continuísmo de Dilma e o retrocesso de Aécio. Isso se expressa nos 26 candidatos do PSOL aos governos estaduais, a presença expressiva da militância voluntária e dedicada, da força dos melhores parlamentares do Brasil no Congresso Nacional e nos estados, dos significativos apoios vindos de movimentos, intelectuais e da sociedade civil organizada. Outro dado relevante: mesmo com as alianças oportunistas, que negociaram tempo de TV por ministérios, Eduardo Campos, por exemplo, terá somente cerca de um minuto a mais que Luciana Genro.
A postura decidida e firme de Luciana Genro, diante da mesmice das candidaturas do sistema e do pacto das elites, tem condições de romper o monopólio da disputa presidencial das três candidaturas do sistema, antes da entrada da propaganda eleitoral na televisão e no rádio. Segundo aponta a Datafolha, 13% responderam que votariam em branco, nulo ou em nenhum. Outros 11% ainda não sabem. Acreditamos que, na medida que Luciana Genro for se tornando mais conhecida, parte expressiva desse ¼ do eleitorado pode votar na candidatura do PSOL, nas eleições de outubro.
Com esta determinação vamos dar a largada oficial de nossa campanha no próximo domingo, dia 6, no Rio de Janeiro, ao lado dos deputados Marcelo Freixo, Chico Alencar, Jean Wyllys e da aguerrida militância do PSOL, que fez a Primavera Carioca em 2012. Para os que não lembram, os cariocas do PSOL mostraram que nada é impossível de mudar: com um minuto de TV, sem alianças espúrias, a campanha-movimento de Freixo conquistou quase 30% dos votos válidos para a Prefeitura do Rio, acima do que apontava qualquer pesquisa.
* Luiz Araújo, professor, é presidente do PSOL e coodenador geral da candidatura Luciana Genro Presidenta. Rodolfo Mohr, jornalista, é coordenador de Comunicação da campanha.
Com essa breve consideração, lemos a pesquisa como uma fotografia do momento político, mesmo que com as distorções apontadas. E a fotografia que abre o mês de julho, da abertura oficial da campanha, é um crescimento expressivo das candidaturas fora do esquema das elites econômicas e políticas.
Dentro desse contexto, a candidatura de Luciana Genro do PSOL demonstra vigor na largada. Logo na primeira pesquisa que tem seu nome postulado como candidata à Presidência, com apenas 15 dias de pré-campanha, pontua e afirma-se como alternativa de coerência política, através de um programa em consonância com as reivindicações populares expressas nas jornadas de junho.
A candidatura de Luciana Genro é a que reúne as melhores condições de ser a via do voto crítico a todo o jogo da velha política, uma alternativa real ao continuísmo de Dilma e o retrocesso de Aécio. Isso se expressa nos 26 candidatos do PSOL aos governos estaduais, a presença expressiva da militância voluntária e dedicada, da força dos melhores parlamentares do Brasil no Congresso Nacional e nos estados, dos significativos apoios vindos de movimentos, intelectuais e da sociedade civil organizada. Outro dado relevante: mesmo com as alianças oportunistas, que negociaram tempo de TV por ministérios, Eduardo Campos, por exemplo, terá somente cerca de um minuto a mais que Luciana Genro.
A postura decidida e firme de Luciana Genro, diante da mesmice das candidaturas do sistema e do pacto das elites, tem condições de romper o monopólio da disputa presidencial das três candidaturas do sistema, antes da entrada da propaganda eleitoral na televisão e no rádio. Segundo aponta a Datafolha, 13% responderam que votariam em branco, nulo ou em nenhum. Outros 11% ainda não sabem. Acreditamos que, na medida que Luciana Genro for se tornando mais conhecida, parte expressiva desse ¼ do eleitorado pode votar na candidatura do PSOL, nas eleições de outubro.
Com esta determinação vamos dar a largada oficial de nossa campanha no próximo domingo, dia 6, no Rio de Janeiro, ao lado dos deputados Marcelo Freixo, Chico Alencar, Jean Wyllys e da aguerrida militância do PSOL, que fez a Primavera Carioca em 2012. Para os que não lembram, os cariocas do PSOL mostraram que nada é impossível de mudar: com um minuto de TV, sem alianças espúrias, a campanha-movimento de Freixo conquistou quase 30% dos votos válidos para a Prefeitura do Rio, acima do que apontava qualquer pesquisa.
* Luiz Araújo, professor, é presidente do PSOL e coodenador geral da candidatura Luciana Genro Presidenta. Rodolfo Mohr, jornalista, é coordenador de Comunicação da campanha.
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