2 de ago. de 2014

PLATAFORMA 50

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Luciana Genro propõe a criação do Ministério da Ecologia e Justiça Socioambiental

A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, anunciou que irá criar o Ministério da Ecologia e Justiça Socioambiental. A proposta foi apresentada durante evento nesta quarta-feira (30), na sede do PSOL-CE, em Fortaleza, e contou com as intervenções da presidenta do PSOL Ceará, Cecília Feitosa, do candidato a governador do PSOL, Aílton Lopes, do vereador de Fortaleza, João Alfredo, do professor doutor em Física e membro do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Alexandre Costa, e do indígena e militante do PSOL, João Pitaguary.
Luciana Genro defendeu uma nova política de desenvolvimento, na qual o respeito ao meio ambiente seja uma prioridade. As exposições fizeram duras críticas aos impactos do modelo de desenvolvimento em curso no Brasil, que desequilibra o meio ambiente, contribuindo para as mudanças climáticas, estações de chuva e poluição, e desrespeita os povos originários.
A presidenciável do PSOL anunciou o Ministério da Ecologia e Justiça Socioambiental. A proposta prevê que a política de desenvolvimento esteja submetida às necessidades de preservação do meio ambiente, de garantia do território indígena e da Justiça Ambiental. O novo ministério irá incorporar os da Pesca; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Transporte; do Meio Ambiente; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Tal política reduzirá os gastos públicos e terá o papel fundamental de conferir às ações políticas um sentido estratégico de projeto de país. “Vamos apresentar um novo modelo de desenvolvimento que integre respeito aos direitos humanos e à natureza”, afirmou Luciana Genro.

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Nota da Secretaria de Relações Internacionais do PSOL sobre a ofensiva de Israel contra a Palestina

 A agressão brutal do Estado de Israel sobre Gaza não tem limites. Já são 850 mortos e o bombardeio contra alvos civis aumenta. Também na Cisjordânia, o terror se aprofunda. Depois de uma manifestação de dezenas de milhares, o exército Israelense respondeu com bombas e repressão.O avanço dessa operação militar vem sendo amplamente condenado pela opinião pública mundial. As manifestações contrárias aos bombardeios levaram multidões às ruas do mundo.O grande problema, porém, é que tal condenação não se reflete da mesma forma nos organismos internacionais dominados pelas grandes potências que, ao deixarem Netanyahu de mãos livres, se tornam cúmplices do massacre. Os Estados Unidos acabam de votar contra — com a abstenção da Europa — uma resolução da Comissão de Direitos Humanos da ONU que pedia a investigação dos atos de Israel considerados genocidas.O governo brasileiro tomou a medida de retirar seu embaixador de Tel Aviv, orientado por uma declaração que condena como desproporcional a investida sobre Gaza. A resposta das autoridades israelenses foi uma afronta à nossa soberania, chamando o Brasil de “anão diplomático” e fazendo referências sobre a recente eliminação do país da Copa do Mundo.Nossa resposta diante dessa provocação deve demonstrar para Tel Aviv que o Brasil está muito longe de ser irrelevante. Como já vínhamos defendendo junto a grande comunidade árabe e palestina brasileira, a resposta deve ser a ruptura das relações diplomáticas e comerciais, o boicote econômico aos seus produtos e a ruptura de todos os acordos do Mercosul. O Brasil pode dar esses passos, marcando um caminho para os países vizinhos e a comunidade internacional.   O PSOL defende que tais medidas sejam imediatamente adotadas como forma de deter os bombardeios e o massacre em curso.  Secretaria de Relações Internacionais do PSOL