A viúva de José Saramago, a jornalista espanhola Pilar del Río, evocou o escritor brasileiro Jorge Amado (1912-2001) ao transmitir uma mensagem aos amigos e familiares que acompanharam, na manhã deste domingo (20), a cremação do marido no cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
De acordo com relato do editor de Saramago, Zeferino Coelho, Pilar contou uma história segundo a qual o romancista baiano, que era amigo de seu colega português, teria se preocupado mais com os jornais, para saber as notícias do mundo, do que com a eventual queda do avião em que estava e que estava passando por uma pane.
Segundo Coelho, a intenção de Pilar foi lembrar que Saramago também tinha, até o fim da vida, essa atenção permanente com as coisas que aconteciam no mundo e ao seu redor.
A cerimônia de cremação do corpo do escritor português terminou por volta das 9h30 (horário de Brasília). Quando a fumaça começou a sair da chaminé do crematório, as pessoas aplaudiram demoradamente, gritaram o nome do escritor, sendo que várias se emocionaram e foram ao choro.
Várias centenas de pessoas acompanharam a cerimônia, do lado de fora do crematório, além de autoridades e um batalhão de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos de Portugal e do mundo.
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