As eleições legislativas na Venezuela ocorreram neste domingo dentro da normalidade e com grande participação cidadã, registrando um baixo índice de abstenção, segundo previsões locais, mesmo com as chuvas que atingiam diversas regiões do país. Iniciado às 6h locais (7h30 no horário de Brasília), o pleito que elege os 165 membros da Assembleia Nacional (Congresso) para o período de 2011 a 2016, ocorreu com tranquilidade, sem incidentes graves ou atos de violência.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciou no fim deste domingo que os centros de votação onde não havia eleitores fecharam pontualmente às 18h locais (19h30 no horário de Brasília).
"O Conselho Nacional Eleitoral, cumprindo todas as suas funções, enviou o necessário para o exercício do sufrágio, tal como estabelece a lei, para que a partir das 6 da tarde os centros de votação começassem a ser fechados", declarou à imprensa há alguns instantes.
Segundo ela, ainda há sim colégios com filas, por isso, estes só encerram as atividades quando todos votarem.
Em especial, Lucena citou os casos de dois estados. "Pedimos aos eleitores e eleitoras de Carabobo e Vargas que permaneçam em seus centros de votação, porque tivermos inconvenientes que foram sanados durante o dia", continuou.
Fazendo um balanço da jornada eleitoral, Lucena considerou que foi "um dia perfeito" e que "funcionou corretamente". Os primeiros resultados devem sair antes da meia-noite (01h30 Brasília de domingo).
O general Henry Rangel, chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) do Exército, confirmou que a votação transcorreu "normalmente" e "nenhum tipo de problema" foi registrado.
Iniciado às 6h locais (7h30 no horário de Brasília), o pleito que elege os 165 membros da Assembleia Nacional (Congresso) para o período de 2011 a 2016, ocorreu com tranquilidade, sem incidentes graves ou ações de violência.
No total, cerca de 17,5 milhões de cidadãos foram convocados a emitirem seus votos numa jornada marcada pela volta da oposição -- após o boicote de 2005 -- e, consequentemente, considerada um teste ao líder venezuelano, Hugo Chávez, que, segundo pesquisas de intenção de voto, perderia a maioria qualificada da casa.
Para garantir o processo eleitoral, a Venezuela contou com a participação de 150 observadores internacionais, 60 convidados estrangeiros e 2.500 cidadãos locais, além de enviar às ruas 250 mil efetivos.
Dirigentes governistas e opositores passaram todo o domingo convidando o eleitorado a exercer seu direito ao voto. Antes mesmo das urnas abrirem, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, convocou a população a participar.
Em entrevista à emissora Venezolana de Televisión (VTV), ele pediu a todos que fossem às ruas ainda pela manhã, com o objetivo de evitar as fortes chuvas previstas para o período da tarde. Porém, nem a tempestade desanimou os eleitores. Muitos aguardavam com seus guarda-chuvas.
Se confirmados os prognósticos, nestes 12 anos de governo Chávez e 14 processos eleitorais, este deverá ser um dos que registraram maiores índices de afluência, estimado em 65%.
Ao falar hoje com a imprensa, Chávez se mostrou confiante e negou a falar sobre a hipótese de conseguir a maioria simples. Ele disse apenas que amanhã poderia convocar uma nova coletiva e prometeu respeitar os resultados, "sejam favoráveis ou não".
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