3 de jan. de 2012

EM JUIZ DE FORA: ROBERTO JEFFERSON, SEU IRMÃO E CUSTÓDIO MATTOS.


PTB passa a integrar Governo Custódio

Na listas dos partidos medianos e dono de bom tempo no programa eleitoral no rádio e na TV, o PTB é o mais novo integrante da base aliada do prefeito Custódio Mattos (PSDB). O apoio dos trabalhistas foi sacramentado ainda em dezembro em um jantar na residência do tucano com os deputados Bráulio Braz (PTB), Arlen Santiago (PTB) e Dilzon Melo (PTB). A oficialização do acordo, no entanto, veio no último dia do ano passado, quando foi publicada nos Atos do Governo a nomeação de Ricardo Luiz Monteiro Francisco para o cargo de secretário-adjunto da Secretaria de Obras. Ele é presidente do PTB de Juiz de Fora e irmão do ex-deputado Roberto Jefferson, que comanda o partido nacionalmente. Ricardo chegou a trabalhar como secretário em diversas pastas durante a gestão Alberto Bejani (2005-2008) e retorna agora respaldado por sua formação técnica.
O secretário de Governo, Manoel Barbosa, considerou a chegada do PTB como natural e esperada. O partido é aliado dos tucanos em Minas e São Paulo. Além disso, no caso específico de Juiz de Fora, muitos aliados já haviam procurado as fileiras trabalhistas em outubro, quando terminou o prazo para troca de partidos de olho nas eleições de 2012. A formalização de apoio foi questão de tempo. Com o PTB, os tucanos conseguem aglutinar a maioria dos partidos medianos, uma vez que conta hoje com o apoio de PP, PR e DEM. Com essa frente partidária e mantendo o cenário de candidaturas próprias de PT e PMDB, Custódio caminha para emplacar na sua campanha pela reeleição maior tempo no rádio e TV nos programas eleitorais. Isso sem contar o grande número de candidatos a vereador vinculados à sua candidatura.
Por outro lado, governistas não descartam algum desgaste com a chegada do PTB. O partido esteve ligado por muito tempo ao ex-prefeito Alberto Bejani (atualmente no PSL), inclusive durante os episódios que culminaram com sua renúncia à Prefeitura em junho de 2008. Nesse mesmo ano, o então presidente da Câmara, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão), também filiado à sigla, tomou o mesmo caminho e renunciou ao mandato para não ser cassado devido a denúncias e corrupção. Vicentão continua filiado ao partido e pode ser candidato a vereador. A própria figura de Roberto Jeffeseron é vista com ressalvas por alguns tucanos. Em Minas, o problema do PTB passa por Dilzon Melo. Em abril de 2011, o gabinete do deputado virou um dos alvos da Operação Carta Convite, que desmontou uma quadrilha especializada em forjar contratos de licitação com prefeituras. No local foram encontrados R$ 70 mil. Ele alega que o dinheiro "é fruto do seu trabalho".


FONTE: TRIBUNA DE MINAS.COM

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