13 de mar. de 2013

Professor da PJF para nesta quinta-feira

O impasse com relação à adequação da carga horária dos professores da rede municipal terá um novo capítulo nesta quinta-feira (14), dia em que a categoria fará mais uma paralisação de suas atividades. A reunião desta quarta entre representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro) e da Prefeitura não resultou em maiores avanços e um novo encontro foi agendado para esta manhã. "Não houve acordo. Mostramos nosso posicionamento sobre algumas questões referentes à pauta de reivindicações. Estamos no mesmo ponto e vamos buscar uma evolução nas conversas amanhã (quinta)", resumiu o coordenador-geral do Sinpro, o vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT).
Os professores reivindicam o cumprimento imediato do item da Lei do Piso, que prevê que um terço da jornada de trabalho seja cumprido em atividades extraclasses. No modelo adotado atualmente, apenas um quarto da carga de 20 horas semanais é destinado ao exercício das funções docentes fora de sala de aula. Para contornar o problema, o Executivo propôs uma adequação a partir de janeiro do ano que vem. A solução ofertada pelo município é justificada por dificuldades orçamentárias e pedagógicas para a aplicação do novo formato ainda em 2013. Em um primeiro momento, a proposta foi rechaçada pela categoria.
A pauta de reivindicação da campanha salarial também irá voltar à mesa permanente de negociações no encontro de logo mais. Os professores pedem um reajuste de 15% em seus vencimentos. Deste índice, 7,9% é referente ao repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) em 2013. O restante diz respeito ao repasse do fundo em exercícios anteriores. O pedido é de que a correção seja retroativa a janeiro de 2012. Além das correções salariais, os docentes lutam ainda por questões específicas da categoria.
Após as conversas entre Executivo e sindicalistas, a diretoria do Sinpro vai levar o resultado da reunião para a apreciação da categoria, durante a assembleia que será realizada no Hotel Ritz, no Centro, a partir das 15h. Os professores também vão deliberar sobre a manutenção ou não da estratégia que, desde o dia 5 de março, reduz cada módulo/aula em cinco minutos, o que, na maioria dos casos, resulta em uma perda diária de 25 minutos por turno. A possibilidade da mobilização dos servidores evoluir para uma paralisação por tempo indeterminado também será debatida, já que um indicativo de greve foi mantido por unanimidade no último encontro dos docentes, no último dia 1º.

FONTE: TRIBUNA.COM

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