25 de mar. de 2014

À população e a imprensa em geral.

As jornadas de Junho agitaram a conjuntura política nacional e colocou contra a parede os governantes e o ...grande capital. Exigiu-se empenho e investimentos nas demandas sociais do país, entre elas, transporte público, saúde, educação, etc.
Ao invés de atender as demandas da população, os governantes recorreram a velha fórmula: Repressão e criminalização dos movimentos sociais. Essa velha forma vem sendo sentida por todas as organizações políticas participantes, e com o PSOL não é diferente. Os ataques que o partido e seus principais representantes públicos e militantes vem sofrendo por parte da mídia burguesa reflete o quanto estamos incomodando. Companheiro Marcelo Freixo foi alvo da mídia na tentativa de envolve-lo como responsável pela morte do cinegrafista Santiago. Em Porto Alegre estão acusando o companheiro Lucas Maróstica e outros militantes do PSTU de formação de milícia.
Em Minas Gerais, o governo Anastasia/PSDB apresentou um pacote de medidas que visa impedir novas manifestações durante a COPA, entre a prisão preventiva a cerca 200 ativistas que estavam nas manifestações de junho de 2012 e aquisição de mais armas e munições letais e não letais.
A militância do PSOL esteve nas ruas, em todos os atos e manifestações, participou efetivamente do momento histórico vivido pela sociedade. Posterior às manifestações de Junho participaram ativamente da Assembleia Popular Horizontal em Belo Horizonte, organismo autônomo que construiu diversas atividades dentre elas a Ocupação legitima da Câmara Municipal de Vereadores, de Belo Horizonte.
Por estarem lutando, duas companheiras (Valéria Branco e Maria da Consolação - ex candidata a prefeita de Belo Horizonte) do PSOL e um companheiro do PCB, estão sendo intimados a depor em inquérito sobre possíveis danos ao patrimônio público.
Lutar não é Crime! Dano ao patrimônio é manter políticos corruptos e suas regalias em seus cargos.
O Partido Socialismo e Liberdade - PSOL de Minas Gerais não aceita qualquer forma de criminalização dos movimentos sociais, bem como daqueles/as que deles participam. Continuaremos nas ruas, lutando contra toda e qualquer tipo de opressão e repressão.
Convocamos a todos os lutadores, a se unirem em solidariedade a todos os companheiros que estão sendo criminalizados.
Contra a Lei Anti Terrorismo e contra as prisões e indiciamentos arbitrários impostos pelo Governo do Estado.

Belo Horizonte, 24 de março de 2014.
Diretório Estadual do PSOL Minas Gerais.

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