Como resposta ao conteúdo da matéria “Jean Wyllys e o pastor do PSOL”, publicado pela revista Veja no último dia 11 de dezembro, o presidente do diretório estadual do PSOL do Rio de Janeiro emitiu uma nota que, além de rebater ao conteúdo da referida matéria, também defende o mandato do deputado federal Jean Wyllys. O texto do semanário fala de uma possível candidatura do pastor Jeferson Barros, suposição que, no entanto, é desconhecida pelo partido. “Com relação ao pastor Barros, o certo é que o partido desconhece que ele pretenda ser candidato. As candidaturas do PSOL serão definidas na convenção eleitoral em 2014 e o fato de alguém se filiar ao partido não significa que vá ser candidato”, rebate a nota.
O texto ressalta, ainda, as ações do deputado Jean e enfatiza que ele está entre os parlamentares mais bem avaliados no Congresso Nacional. “O deputado Jean, cujo mandato muito orgulha o PSOL, é um dos parlamentares mais destacados do Brasil, eleito pela segunda vez consecutiva como melhor parlamentar do ano pelo prêmio Congresso em Foco e reconhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho em defesa dos direitos humanos e sua luta contra todas as formas de discriminação”.
Leia abaixo a íntegra da nota, assinada pelo presidente do PSOL-RJ, Rogério Alimandro.
Resposta à matéria "Jean Wyllys e o pastor do PSOL", da revista Veja
Na última quarta-feira (11), a edição online da revista Veja publicou uma brevíssima coluna do jornalista Lauro Jardim, afirmando que um pastor evangélico, Jeferson Barros, ligado ao pregador homofóbico Silas Malafaia, seria candidato a deputado federal pelo PSOL em 2014. A coluna afirma, ainda, que a suposta candidatura do pastor poderia ameaçar a reeleição do deputado Jean Wyllys.
Desconhecemos qual é a fonte de tais fantasias. O deputado Jean, cujo mandato muito orgulha o PSOL, é um dos parlamentares mais destacados do Brasil, eleito pela segunda vez consecutiva como melhor parlamentar do ano pelo prêmio Congresso em Foco e reconhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho em defesa dos direitos humanos e sua luta contra todas as formas de discriminação.
Com relação ao pastor Barros, o certo é que o partido desconhece que ele pretenda ser candidato. As candidaturas do PSOL serão definidas na convenção eleitoral em 2014 e o fato de alguém se filiar ao partido não significa que vá ser candidato. Não é assim que o PSOL funciona. Para alguém ser candidato/a pelo PSOL, precisa ter identidade com seu programa, seus princípios e suas bandeiras e ser selecionado para essa tarefa pelas instâncias democráticas do partido.
O PSOL está aberto à participação de brasileiros e brasileiras de todas as religiões, assim como daqueles que não têm religião. Contudo, o pertencimento a grupos políticos/religiosos que pregam o ódio, o preconceito e a discriminação contra negros, mulheres, homossexuais, transexuais, adeptos de religiões de matriz africana e outros grupos oprimidos é incompatível com o ideário do partido, que defende os direitos humanos e luta contra o preconceito e a discriminação, no parlamento, no movimento social e nas ruas.
Um bom exemplo disso é o nosso companheiro Henrique Vieira, pastor da Igreja Batista e vereador do PSOL em Niterói, parceiro do movimento LGBT na luta contra a homo/lesbo/transfobia e defensor dos direitos humanos.
O casamento civil igualitário, o reconhecimento da identidade de gênero das pessoas trans, a luta contra a intolerância religiosa e a defesa do Estado Laico não são apenas bandeiras do mandato do Jean: são princípios programáticos do PSOL, que fazem parte da ação política do dia a dia de toda a nossa militância.
Rogério Alimandro
Presidente do PSOL-RJ
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