30 de mar. de 2012

Cachoeira avisou senador do DEM sobre investigações, diz PF.

Investigações da Polícia Federal apontam que o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, repassou informações sobre apurações contra o seu grupo ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO), informa reportagem de Fernando Mello, Leandro Colon e Filipe Coutinho, publicada na Folha desta sexta-feira.
A Folha obteve 12 mil páginas do inquérito da PF que culminou na Operação Monte Carlo. Ela investigou Cachoeira e mais 80 pessoas, todos denunciados neste mês pelo Ministério de Público Federal sob acusação de explorar máquinas caça-níquel e corromper agentes públicos para manter o negócio.
No inquérito a que a Folha teve acesso, o nome de Demóstenes aparece, por exemplo, num relatório da PF sobre um diálogo gravado com autorização judicial no dia 13 de março do ano passado, às 15h37. Nele, conversam Carlinhos Cachoeira e o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá --apontado pela Procuradoria como o principal araponga da quadrilha. Ambos estão presos.
De acordo com a PF, eles falavam sobre investigações sigilosas que o grupo sofria à época, quando a Monte Carlo já estava em andamento.Outro diálogo revela que Demóstenes atuava para ajudar Cachoeira na escolha de integrantes para o governo de Goiás, comandado pelo tucano Marconi Perillo. Em uma conversa no dia 5 de janeiro do ano passado, o empresário menciona duas vezes o nome do senador a um integrante de seu grupo, de acordo com a PF.
Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski atendeu a pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e determinou a quebra de sigilo bancário de Demóstenes em relação a um período de cerca de dois anos.
O ministro pediu também ao Senado a lista das emendas ao Orçamento apresentadas por Demóstenes --isso indica que uma de suas linhas de investigação será analisar se o senador utilizou prerrogativas de seu cargo para favorecer Cachoeira.

28 de mar. de 2012

Finanças: Prestação de Contas do PSOL Nacional

Aqui você poderá acompanhar as publicações da prestações de contas do PSOL Nacional. Esta é mais uma demonstração de seriedade e compromisso que temos em tratar com transparência a administração financeira do nosso Partido Socialismo e Liberdade.
Estamos estudando a possibilidade técnica de ter uma página fixa apresentando a prestação de contas do PSOL.

Abaixo você verá a planilha de repasses do Fundo Partidário e o demonstrativo das despesas do período.

Clique aqui e veja o Quadro de Repasse de janeiro 2012

ATENÇÃO! Na próxima página, aparecerá novamente duas vezes a mensagem “Quadro de Repasse de janeiro 2012″. Você deve clicar na segunda, que está abaixo.

Clique aqui e veja o Quadro de Repasse de fevereiro 2012

ATENÇÃO! Na próxima página, aparecerá novamente duas vezes a mensagem “Quadro de Repasse de fevereiro 2012″. Você deve clicar na segunda, que está abaixo.

Clique aqui e veja o Quadro de Despesas PSOL

ATENÇÃO! Na próxima página, aparecerá novamente duas vezes a mensagem “Despesas PSOL”. Você deve clicar na segunda, que está abaixo.

25 de mar. de 2012

UM GRANDE DEMAGOGO.

Tarcísio Delgado volta a atuar e defende decisão local

O ex-prefeito Tarcísio Delgado anda incomodado com o PMDB. Suas considerações atuais sobre o partido em nada lembram a grandeza do jequitibá maduro, na metáfora usada por ele em seu primeiro discurso como líder da bancada peemedebista na Câmara Federal em 1992. "Estão fazendo uma covardia com a (presidente) Dilma (Rousseff), e o PMDB se coaduna com isso." Entusiasta da gestão da petista, mais até do que a do ex-presidente Lula, Tarcísio condena a reação em curso no Congresso frente à proposta da presidente de "colocar fim à bandalheira". "Se fosse líder do PMDB hoje, não duraria três dias", sentencia, durante conversa com a Tribuna em seu escritório no Centro. E o PMDB de Juiz de Fora? Antes da resposta, um acerto na postura. "Estou voltando a atuar no PMDB de Juiz de Fora. Afastei um pouco, mas estou voltando para esse momento de efervescência." Para ele, a "recomendação de candidatura própria" das direções estadual e nacional deverá ser analisada pelo partido no município. "A decisão será do diretório local."
Antes de avançar sobre a discussão a ser travada internamente no PMDB, Tarcísio abre uma parêntese para explicar a expressão "recomendação de candidatura própria." "Não há nenhuma imposição, mas uma recomendação a ser acatada ou não. O diretório vai analisar isso no momento certo." Seu entendimento é de que, até 30 de junho, data-limite para realização de convenções para escolha de candidatos, tudo se resolva. Feita a ressalva sobre a "recomendação", o ex-prefeito chega ao deputado estadual Bruno Siqueira (PMDB). "O Bruno reivindica a candidatura à Prefeitura, e isso é muito justo. Ele está correto. Mas o diretório precisa analisar. Ele é muito jovem. Talvez necessite de mais experiência." A alusão à experiência, leva ao questionamento ao quanto ao seu possível retorno ao páreo. "Não serei candidato", responde prontamente o ex-prefeito. A ressalva, porém, vem em seguida: "Mas sofro uma pressão muito grande para voltar. Se formos juntos até o banco, você vai ver."
Não só no banco, revela Tarcísio, mas também no supermercado e na farmácia. "Uma senhora perguntou se seria candidato dentro da farmácia. Respondi que havia sido prefeito por três vezes e não voltaria. Ela então perguntou pelo (deputado federal) Júlio (Delgado - PSB). O Júlio é jovem, tem três mandatos de deputado, e é natural que o Executivo de sua cidade esteja no seu caminho de homem público." O problema, que o ex-prefeito reconhece como tal, é definir a situação envolvendo Júlio, que é seu legítimo herdeiro, e Bruno, seu correligionário e assíduo respeitador da cartilha do PMDB. "Falei com cada um deles (Bruno e Júlio) em situações distintas que a receita para a derrota de ambos é manter cada qual sua candidatura. Por isso, pedi que conversassem e buscassem um entendimento, mas é muito difícil. Falar para retirar a candidatura quanto já se sente candidato é muito difícil." Embora a recomendação, Bruno e Júlio ainda não conversaram, conta Tarcísio. "O Júlio falou foi com a Margarida (Salomão, pré-candidata do PT à Prefeitura). Os dois circularam juntos nos corredores do Congresso."



Máquina ajuda candidato

A disposição para voltar a atuar no PMDB levou Tarcísio Delgado, na última semana, a Belo Horizonte para participar da convenção extraordinária do partido no estado. Na prática, o evento serviu apenas para dar ares de porta da frente à filiação do senador Clésio Andrade ao PMDB, por quem o ex-prefeito não nutre simpatia. "Se não fosse (a Belo Horizonte), seria pior. Passaria a ideia de que me retirei." Mas não foi uma viagem perdida. "O (deputado estadual) Sávio Souza Cruz (PMDB) fez um discurso muito forte contra o Governo do PSDB em Minas." A referência aos tucanos abre espaço para uma pergunta sobre a gestão do prefeito Custódio Mattos (PSDB). "O Custódio como candidato é forte por conta da máquina. O marketing vai pesar muito. Sei disso por causa de outras eleições."
Sobre o atual Governo, o ex-prefeito considera de forma genérica a existência de um considerável desgaste. Mas não detalha a avaliação. Contido, volta no tempo para falar de sua gestão e depois traçar um comparativo. "Em 1998, no segundo ano da nossa gestão, fizemos uma pesquisa de avaliação. A moça que trouxe o resultado recomendou que eu não fosse candidato à reeleição. Não haveria menor possibilidade de sucesso. Iniciamos o ano de 1999 com o Plano Estratégico em pauta e conseguimos a reeleição em 2000." Na ocasião, Tarcísio enfrentou e venceu o ex-prefeito Alberto Bejani (PSL). Hoje, segundo ele, o prazo para Custódio reverter o quadro de desgaste é muito curto. "Temos três meses para o início da campanha."
Por outro lado, sua avaliação quanto a uma nova candidatura da petista Margarida Salomão é bem otimista. "Ela (Margarida) dificilmente não estará no segundo turno." Ainda assim, uma composição com PT e PMDB, conforme o ex-prefeito, demandaria muita conversa. "Agradaria a uma parte mais à esquerda no PMDB, mas não a todos." Embora tenha defendido a presidente Dilma Rousseff em várias ocasiões, ele não falou de conversas de sua parte com interlocutores do PT. Nem mesmo com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), de quem é amigo, Tarcísio disse que tratou da sucessão em Juiz de Fora. "Encontrei com o Michel em Belo Horizonte de forma muito rápida. Ele perguntou porque eu havia sumido de Brasília. Respondi que sua agenda agora havia mudado muito. Ele disse que era só ligar."


Articulações ganham celeridade

No seu retorno à ativa no PMDB, Tarcísio Delgado deve começar com uma conversa com o deputado estadual Bruno Siqueira. Ele não revelou a data do encontro. "Será muito brevemente." Quanto à pauta, disse querer ouvir. Seu interlocutor também manteve sigilo quanto ao dia e horário, mas mostrou otimismo com a conversa. "Vamos conversar mais a partir de agora", afirmou Bruno, que considerou o retorno de Tarcísio à vida partidária como contribuição excepcional para as discussões internas. Quanto à recomendada conversa com o deputado federal Júlio Delgado (PSB), ele disse que um encontro foi agendado para os próximos dias. O parlamentar do PSB, por sua vez, tem compromissos em sua agenda, não só com Bruno, mas com boa parte dos caciques do PMDB. Seu leque de diálogo exclui apenas o prefeito Custódio Mattos (PSDB). "Nossas conversas acontecem justamente no contexto de criarmos uma alternativa à atual administração."
A oposição ao tucano parece não ser o único ponto comum entre Bruno e Júlio, além do fato de ambos quererem chegar à Prefeitura. Os dois vêm queimando, por exemplo, todos seus cartuchos para manter um bom relacionamento com Tarcísio. Sabedores da ojeriza do cacique peemedebista em relação aos tucanos, tanto Júlio quanto Bruno evitam menções diretas ao senador Aécio Neves (PSDB), com quem ambos têm boas relações. Mesmo em relação à crítica quanto sua pouca idade, Bruno tem se valido da diplomacia. Aos correligionários, tem dito que Tarcísio candidatou ao Executivo pela primeira vez com 41 anos e Itamar Franco com 36. Estando ele com 38, permanece na média. A tarefa de Júlio também não tem sido das mais fáceis. Depois de acumular alguns esbarrões com peemedebistas graúdos e mesmo naqueles de casa, foi impelido a superar as arestas em busca de espaço.

Por RICARDO MIRANDA

Mais um projeto privatizante da educação em Minas.

O governador Anastasia e a secretária da educação lançaram nessa semana mais um projeto que trilha o caminho da privatização da educação pública, através das PPPs (parceria público privada): o projeto "Minas presente nas Escolas" (ver no site da SEE)
Essa política das PPPs foi iniciada nos governos neoliberais do FHC (PSDB) e tem sido aprofundada nos governos do PT (Lula/ Dilma). É portanto, um programa de estado para todas as áreas e na educação os governos vêm, a cada dia, intensificando essa lógica privatista.
A proposta do ministro Mercadante, já analisada nesse blog, de premiar professores bem avaliados com bolsas em instituições privadas de educação e essa proposta de Anastasia de empresas privadas adotarem projetos nas escolas de tempo integral são duas moedas da mesma face.
É necessário elaborar uma analise mais aprofundada desse projeto para que possamos encontrar formas de derrotá-lo, no entanto, uma coisa já temos condições de afirmar: é o caminho da privatização da escola pública em Minas.

23 de mar. de 2012

TRE recebe denúncias de propaganda irregular.

As denúncias de propaganda eleitoral irregular praticada nas ruas ou na internet já podem ser feitas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Esta semana, o site www.tre-mg.jus.br passou a disponibilizar espaço para receber informações de atos ilegais e de propaganda extemporânea (que ocorra antes de 6 de julho). Já as informações ao uso incorreto de espaço no rádio, na TV e nos jornais não podem ser feitas pela internet, por possuírem trâmite especial.
Para formalizar a denúncia pelo site, o interessado deve preencher um formulário, que será direcionado à zona eleitoral onde ocorreu a irregularidade, com a intenção de permitir a fiscalização e apuração dos fatos. O usuário receberá um número de registro para acompanhar o andamento do processo. Se for constatado o problema, o juiz da zona eleitoral pode exigir que a propaganda seja retirada.
Segundo o TSE, não serão aceitas denúncias anônimas. No entanto, "os dados pessoais ficarão restritos à Justiça Eleitoral e não constarão do expediente instaurado para constatação da irregularidade". Além de denunciar pela internet, a população continua tendo a possibilidade de ir pessoalmente ao cartório eleitoral ou acionar o Ministério Público de Minas Gerais.
 

21 de mar. de 2012

Manifestações contra fechamento de turmas obtem vitórias

A SRE, pressionada pelas manifestações e denúncias veiculadas na imprensa, voltou atrás na decisão de fechar turmas na escola Juscelino Kubitschek e Henrique Burnier.
Educadores dessas escolas, inconformados e indignados escolheram o caminho da luta e da pressão, procuraram o sindicato e juntos organizaram manifestações na porta da escola e na SRE. Essas ações abriram espaço na imprensa para denúncia à toda a população, envolvendo a comunidade escolar que também se mobilizou como no caso de um pai de aluno da escola Henrique Burnier.
O recuo da SRE demonstra-nos que a unidade da categoria com a direção do sindicato é fundamental para os enfrentamentos necessários aos ataques que estamos sofrendo por parte do governo. Mas, mais importante, demonstra-nos que QUEM LUTA ALCANÇA CONQUISTAS.
O embate contra o fechamento de turmas ainda não acabou. Se a sua escola está ameaçada entre em contato com o sindicato: 3216-4963.

Sind-UTE Subsede Juiz de Fora

Estudantes da UFJF protestam contra o transporte coletivo.



Com faixas, som e apitaço, estudantes da UFJF fizeram um protesto no campus na manhã desta quarta-feira (21). O objetivo era chamar a atenção para os problemas enfrentados com os ônibus que servem à universidade, principalmente em relação aos que seguem para as novas instalações do Instituto de Ciências Humanas (ICH). "O prédio é distante, e somente duas, das quatro linhas disponíveis para o campus, vão até lá. Geralmente precisamos descer no ponto de ônibus perto da Faculdade Direito e seguir a pé", informou o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Felipe Fonseca. Segundo ele, cerca de dois mil alunos frequentam o ICH, nos turnos diurno e noturno, e muitos precisam do transporte coletivo. "Teve um dia que esperei uma hora no ponto do ICH. Acabei descendo a pé, à noite, para pegar o ônibus no ponto do Direito, que é o mais próximo", contou a estudante de psicologia, Cristiane Pereira.
Durante o protesto, os estudantes desviaram a passagem de carros e ônibus, obrigando-os a seguirem até o prédio do ICH. "Queremos que a população saiba a distância que, muitas vezes, precisamos percorrer a pé, debaixo de Sol ou chuva", falou Felipe. De acordo com o coordenador do DCE, já foram enviados ofícios à Settra, inclusive com pedidos da direção da UFJF, solicitando a ampliação das linhas de ônibus.
A assessoria de comunicação da universidade declarou que a primeira solicitação foi encaminhada à Settra em setembro do ano passado, com a informação sobre a ampliação do número de estudantes ingressando no ICH. Em novembro, a Settra declarou, através de ofício, que uma pesquisa feita pela secretaria havia concluído que a quantidade de ônibus colocados à disposição da comunidade estaria atendendo a demanda. E ainda acrescentou que uma nova pesquisa seria realizada no início do período letivo para reavaliar a situação.De acordo com a assessoria de comunicação da Settra, o novo estudo está agendado para esta quinta-feira (22) e será realizado em três turnos, das 7h às 19h30. Funcionários e estudantes da UFJF estão sendo convidados a participar da pesquisa. A previsão é de que na segunda-feira (26) saia o resultado da análise, com as possíveis mudanças a serem implantadas.

20 de mar. de 2012

Nota Oficial da Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST

A CST vem através desta solidarizar-se e mostrar seu total apoio a companheira e deputada estadual, Janira Rocha (PSOL/RJ) com respeito às recentes ameaças e cassação que a mesma vem sofrendo covardemente ao se posicionar na luta parlamentar ao lado das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras do Estado. Repudiamos o processo de cassação do mandato parlamentar que está em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), na qual está mais do que demonstrado que se trata de perseguição política, capitaneada pelo atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, combinando-se com a política direcionada de criminalização dos movimentos sociais em vigor em todo país e ordenada por todas as esferas do poder: municipal, estadual e federal.
Lembramos que atuação destacada da deputada Janira Rocha em apoio à luta dos Bombeiros e Policiais Civis e Militares do Estado, e contra o absurdo aumento da tarifa das Barcas, demonstra claramente que a parlamentar do PSOL está ao lado do povo e dos trabalhadores contra a máfia governista atual que domina o Estado do Rio de Janeiro. O pedido de cassação perpetrado pela deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ), é imoral, e cínico diante do enorme número de bandidos que se hospedam na ALERJ hoje que respondem por processos de fraude, sonegação, caixa dois, associação ao tráfico, associação a grupos milicianos e até cúmplices de homicídios.
Por isso, afirmamos que não há nada além da perseguição política que justifique tal hipocrisia dos “paladinos e paladinas da moralidade” da ALERJ.
Certamente, esta covardia não passará impune diante dos trabalhadores, estudantes e militantes, e do povo desse Estado e do país na qual estão acompanhando mais esta covardia perpetrada pelo governo do Estado através de seus capangas parlamentares da ALERJ. Mais uma vez, não nos calaremos diante dos fatos e estamos prestando nossa irrestrita solidariedade e nos colocando em total combate e luta juntamente com nossa companheira Janira Rocha e a militância do nosso partido contra mais esta covardia.
Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST
www.cstpsol.com

Rubens Teixeira
Diretor do Sindados-MG
Direção Estadual do PSOL-MG
Unidos Pra lutar-Tendência Sindical
CST - PSOL

18 de mar. de 2012

Brasil teve o menor crescimento entre países da América do Sul.

O Brasil foi o país que menos cresceu na América do Sul em 2011, informa reportagem de Érica Fraga e Mariana Carneiro, publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
As taxas de expansão da economia brasileira perdem para as de outras nações emergentes, como China e Índia, de forma recorrente. Mas, desde 2006, o desempenho do país não ficava aquém do resultado de todos os vizinhos sul-americanos, segundo estimativas recentes.
O fraco desempenho do Brasil, que cresceu apenas 2,7% no ano passado, deve fazer ainda com que o país fique abaixo da média de expansão da América Latina como um todo (próxima a 4%). Isso também não ocorria há cinco anos.
A desaceleração brasileira em 2011 é, em parte, explicada pela forte expansão de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, que levou à alta da inflação. Isso forçou o governo a tomar medidas para esfriar a economia.
Abaixo, os numeros do crescimento dos países:
Equador:        9%
Argentina:     8.8%
Peru:             6.9%
Chile:             6%
Colômbia:      5.8%
Uruguai:         5.5%
Guiana:          4.8%
Bolívia:          4,5%
Venezuela:     4,2%
Paraguai         4%
Suriname:       3%
BRASIL:        2,7%

15 de mar. de 2012

ISTO É A POLÍTICA NO BRASIL. DA NOJO!!!

Partidos se unem contra nova regra do Tribunal Superior Eleitoral

Para garantir candidatura de 21 mil políticos que tiveram contras rejeitadas, partidos se unem ao PT e pedem revisão da medida

Para garantir que 21 mil políticos que tiveram suas contas rejeitadas possam ser candidatos, 18 partidos da base aliada do governo e da oposição se uniram para pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que revogue a decisão de barrar nas eleições deste ano os políticos que tiveram prestações de contas rejeitadas em eleição anterior. A proibição consta da resolução do TSE aprovada dia 1º de março último, por 4 votos a 3.
Eles decidiram por unanimidade, reunidos na liderança do PMDB, apoiar o pedido de reconsideração da medida feito pelo PT no último dia 8. Alegam que a decisão ignora o prazo da anualidade, pela qual a legislação eleitoral deve ser adotada pelo menos um ano antes do pleito. Se for mantida a proibição, o próprio tribunal avalia que 21 mil candidatos que tiveram contas reprovadas não poderão disputar, em outubro, as eleições para prefeitos e vereadores.
O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO) nega na iniciativa a tentativa de proteger políticos com ficha suja. "A Lei da Ficha Limpa é uma coisa e essa resolução é outra, o que queremos é o respeito ao prazo da anualidade", alega. O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), reitera não existir "nenhuma segunda intenção" contrária à Lei da Ficha Limpa. "Não se trata de defender a ficha suja, não é isso", acrescenta.
Na representação ao relator da matéria, ministro Arnaldo Versiani, o PT afirma que a lei em vigor, de 2009, entende como quitação eleitoral a apresentação das contas, "afastando, pois, de modo definitivo, a exigência de julgamento do mérito". "Estar quite é apresentar a prestação de contas", insiste, contrariando a decisão da resolução.
Desde o início, era certo que a proibição provocaria questionamento na Justiça. O presidente do PMDB informa que o assunto não foi tratado antes "porque ninguém tinha conversado sobre isso". Patrocinador do encontro, Valdir Raupp diz que a oposição se deve apenas ao desconhecimento da anualidade e não com relação a outros itens da resolução que trata de doações de campanha. A resolução não fixa prazo para a Justiça Eleitoral examinar as contas de candidatos. Daí porque é certo que, se houver atraso, o candidato poderá disputar a eleição.
No início de março, o TSE mudou uma interpretação que estabelecia como condição para o registro de candidaturas apenas a apresentação das contas e não a sua necessária aprovação. Cerca de 21 mil políticos integram o cadastro da Justiça Eleitoral de contas rejeitadas . Após as eleições, todos os candidatos têm de prestar contas sobre gastos e arrecadações.
"Quem não tiver quitação eleitoral (conta aprovada), não terá o registro (da candidatura)", resumiu na ocasião o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. A nova restrição se somou à da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados e daqueles que renunciam para escapar de processos de cassação. Depois de muita polêmica, a regra da ficha limpa foi chancelada em fevereiro pelo STF.
Eleições 2010: 15,3% dos candidatos sequer prestaram contas
A nova norma agora contestada pelos partidos da base e da oposição estabelece regras para a eleição municipal deste ano. O prazo de impedimento das candidaturas deverá ser estabelecido pela Justiça Eleitoral durante o julgamento de casos concretos. Esse detalhe deverá provocar diversos questionamentos judiciais de políticos eventualmente barrados na eleição deste ano. Mas o TSE definiu que se as contas foram prestadas e a Justiça Eleitoral ainda não as analisou, o candidato poderá participar da eleição.

FONTE: AGENCIA ESTADO

14 de mar. de 2012

JUIZ DE FORA, SERÁ???

Restaurante Popular deve ser inaugurado em junho

Comsea cobra mais participação no projeto; PJF afirma que órgão terá espaço para dar sugestões

Por Fernanda Sanglard

Previsto para ser inaugurado em junho, conforme informou ontem a Prefeitura, o Restaurante Popular de Juiz de Fora é novamente alvo de polêmica. Desta vez, a queixa parte do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea), que cobra mais espaço nas discussões que vão definir o modelo de gestão do estabelecimento. Conselheiros do órgão dizem que, em reunião realizada na semana passada, representantes do Executivo pediram até 45 dias para apresentar a proposta à entidade. "A questão é que não queremos apenas apreciar essa proposta, gostaríamos de discuti-la, de auxiliar na sua execução e contribuir para que o Restaurante Popular seja bem-sucedido na cidade. O mais importante para o Comsea, neste momento, é a garantia deste equipamento público, fornecendo alimentos de qualidade à população de Juiz de Fora e respeitando a legislação vigente", explica a secretária do conselho, Bettina Koryo.
A secretária destaca a experiência do grupo, que integra a Rede de Segurança Alimentar vinculada ao Governo federal. "Visitamos esses equipamentos em outras regiões e fizemos contato com responsáveis por outras unidades. No entanto, não temos participado da elaboração do plano gestor e não nos convidaram para ouvir nossas experiências." O vereador Flávio Cheker (PT), que também tem cadeira no Comsea, defende mais abertura do Poder Público. "Há mais de três anos insistimos na importância de se discutir o modelo de gestão, mas não tem sido aberto espaço para a participação efetiva. Há conselheiros que fizeram cursos de capacitação, e não creio que haja ninguém na cidade com mais conhecimento sobre restaurantes populares e condições de auxiliar no planejamento."
Outro receio é em relação aos prazos, já que, conforme edital do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o projeto deve ser aprovado, preferencialmente, pelos conselhos municipal ou estadual de segurança alimentar. "Pediram 45 dias, mas já estamos em março. O Comsea quase não terá tempo para analisar e pedir alguma correção ou melhoria, se isso for preciso", ressalta Cheker.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento, André Zuchi, afirma que a Prefeitura está preparando o pano diretor do restaurante - que vai definir a forma de operação, o regimento e a política de preço - com o envolvimento de diversas secretarias e, por isso, ele deve ser apresentado ao Comsea apenas nas próximas reuniões. "Entendemos a ansiedade, pois o conselho tem atuado em prol do restaurante desde o início, mas haverá o momento certo de discussão e vamos abrir espaço para que haja sugestões. Inclusive, já estamos seguindo a resolução deles, e eles irão participar do conselho diretor, quando terão participação efetiva."
Zuchi ainda informa que os equipamentos já foram adquiridos e, até o final de abril, devem ser instalados. Segundo a assessoria da Secretaria da Obras, a previsão é que os trabalhos do restaurante sejam concluídos na primeira quinzena de abril. Atualmente, os serviços estão em fase de acabamento e implantação das instalações elétricas.

13 de mar. de 2012

A sangrenta estrada para Damasco.


Por James Petras*

A indignação expressa por políticos no Ocidente, em estados do golfo e nos mass media acerca da "matança de pacíficos cidadãos sírios a protestarem contra a injustiça" é cinicamente concebida para encobrir informações documentadas da tomada violenta de bairros, aldeias e cidades por bandos armados, brandindo metralhadoras e colocando bombas nas estradas.
O assalto à Síria é apoiado por fundos, armas e treino estrangeiro. Devido à falta de apoio interno, contudo, para ter êxito, será necessária intervenção militar direta estrangeira. Por esta razão foi montada uma enorme campanha de propaganda e diplomática para demonizar o legítimo governo sírio. O objetivo é impor um regime fantoche e fortalecer o controle imperial do Ocidente no Médio Oriente. No curto prazo, isto destina-se a isolar o Irã como preparativo para um ataque militar de Israel e dos EUA e, no longo prazo, eliminar outro regime laico independente amigo da China e da Rússia.
A fim de mobilizar apoio mundial a esta tomada de poder financiada pelo Ocidente, Israel e Estados do Golfo, vários truques de propaganda tem sido utilizados para justificar mais uma flagrante violação da soberania de um país após a destruição com êxito dos governos laicos do Iraque e da Líbia.


O contexto mais amplo: Agressão em série

A atual campanha ocidental contra o regime independente de Assad na Síria faz parte de uma série de ataques contra movimentos pró-democracia e regimes independentes que vão desde a África do Norte até o Golfo Pérsico. A resposta imperial-militarista ao movimento egípcio para a democracia que derrubou a ditadura Mubarak foi apoiar a tomada de poder da junta militar e a campanha assassina para prender, torturas e assassinar mais de 10 mil manifestantes pró democracia.
Confrontado com movimentos democráticos de massa semelhantes no mundo árabe, ditadores autocrático do Golfo apoiados pelo Ocidente esmagaram seus respectivos levantamentos no Bahrain, Yemen e Arábia Saudita. Os assaltos estenderam-se ao governo laico da Líbia onde potências da NATO lançaram um bombardeamento maciço por ar e mar a fim de apoiar bandos armados de mercenários, destruindo assim a economia e a sociedade civil da Líbia.
O desencadeamento de gangster-mercenários armados levou à devastação da vida urbana na Líbia, assim como das regiões rurais. As potências da NATO eliminaram o regime laico do coronel Kadafi, que foi assassinado e mutilado pelos seus mercenários. A NATO superintendeu a mutilação, aprisionamento, tortura e eliminação de dezenas de milhares de apoiadores civis de Kadafi, assim como funcionários do governo. A NATO apoiou o regime fantoche quando ele iniciou um massacre sangrento de cidadãos líbios descendentes de africanos sub-saharianos bem como imigrantes africanos sub-saharianos – grupos que beneficiaram de generosos programas sociais de Kadafi. A política imperial de arruinar e dominar na Líbia serve como "modelo" para a Síria: Criar as condições para um levantamento em massa conduzido por fundamentalistas muçulmanos, financiados e treinados por mercenários ocidentais e de estados do golfo.

A estrada sangrenta de Damasco para Teerã

Segundo o Departamento de Estado, "A estrada para Teerã passa através de Damasco": O objetivo estratégico da NATO é destruir o principal aliado do Irã no Médio Oriente; para as monarquias absolutistas do Golfo o objetivo é substituir uma republica laica por uma ditadura vassalo teocrática; para o governo turco o objetivo é promover um regime cordato aos ditames da versão de Ancara do capitalismo islâmico; para a Al Qaeda e os seus aliados fundamentalistas Salafi e Wahabi, um regime teocrático sunita, limpo de sírios laicos, alevis e cristãos servirá como trampolim para projectar poder no mundo islâmico; e para Israel uma Síria divida ensopada em sangue assegurará a sua hegemonia regional. Não foi sem uma antevisão profética que o senador estado-unidense Joseph Lieberman, um uber-sionista, dias após o ataque da "Al Qaeda" de 11 de Setembro de 2001, pediu: "Primeiro devemos atacar o Irã, Iraque e Síria" antes mesmo de considerar os autores reais do feito.
As forças anti-sírias armadas refletem uma variedade de perspectivas políticas conflitantes unidas apenas pelo seu ódio comum ao regime nacionalista independente e leito que tem governado a complexa e multi-étnica sociedade síria desde há décadas. A guerra contra a Síria é a plataforma de lançamento de uma nova ressurgência do militarismo ocidental a estender-se desde a África do Norte até o Golfo Pérsico, sustentado por uma campanha de propaganda sistemática que proclama a missão democrática, humanitária e "civilizadora" da NATO em prol do povo sírio.

A estrada para Damasco está pavimentada com mentiras

Uma análise objetiva da composição política e social dos combatentes armados na Síria refuta qualquer afirmação de que o levantamento é feito em busca da democracia para o povo daquele país. Combatentes fundamentalistas autoritários formam a espinha dorsal do levantamento. Os Estados do Golfo que financiam estes bandidos brutais são eles próprios monarquias absolutistas. O Ocidente, depois de ter impingido um brutal regime gangster sobre o povo da Líbia, não pode apregoar "intervenção humanitária".
Os grupos armados infiltram cidades e utilizam centros populosos como escudos a partir dos quis lançam seus ataques à forças do governo. No processo eles expulsam milhares de cidadãos dos seus lares, lojas e escritórios os quais utilizam como postos avançados. A destruição do bairro de Baba Amr em Homs é um caso clássico de gangs armadas a utilizarem civis como escudos e como matéria de propaganda na demonização do governo.
Estes mercenários armados não têm credibilidade nacional junto à massa do povo sírio. Uma das suas principais centrais de propaganda está localizada no coração de Londres, o chamado "Syrian Human Rights Observatory" onde, em coordenação estreita com a inteligência britânica, despejam chocantes estórias de atrocidades para estimular sentimentos a favor de uma intervenção da NATO. Os reis e emires dos Estados do Golfo financiam estes combatentes. A Turquia proporciona bases militares e controla o fluxo transfronteiriço de armas e os movimentos dos líderes do chamado "Free Syrian Army". Os EUA, França e Inglaterra proporcionam as armas , o treino e a cobertura diplomática, jihadistas-fundamentalistas estrangeiros, incluindo combatentes Al Qaeda da Líbia, Iraque e Afeganistão, entraram no conflito. Isto não é "guerra civil". Isto é um conflito internacional contrapondo uma perversa tripla aliança de imperialistas da NATO, déspotas de Estados do Golfo e fundamentalistas muçulmanos contra um regime nacionalista independente e laico. A origem estrangeira das armas, maquinaria de propaganda e combatentes mercenários revela o sinistro carácter imperial e "multi-nacional" do conflito. Em última análise o violento levantamento contra o estado sírio representa uma sistemática campanha imperialista para derrubar um aliado do Irão, Rússia e China, mesmo ao custo de destruir a economia e a sociedade civil síria, de fragmentar o país e desencadear duradouras guerras sectárias de extermínio contra os Alevi e minorias cristãs, bem como apoiantes laicos do governo.
As matanças e a fuga em massa de refugiados não é o resultado de violência gratuita cometida por um estado sírio sedento de sangue. As milícias apoiadas pelo ocidente capturaram bairros pela força das armas, destruíram oleodutos, sabotaram transportes e bombardearam edifícios do governo. No decorrer dos seus ataques eles interromperam serviços básicos críticos para o povo sírio incluindo educação, acesso a cuidados médicos, segurança, água, electricidade e transporte. Assim, eles arcam com a maior parte da responsabilidade por este "desastre humanitário" (do qual seus aliados imperiais e responsáveis da ONU culpam as forças armadas e de segurança sírias). As forças de segurança sírias estão a combater para preservar a independência nacional de um estado laico, ao passo que a oposição armada comete violências por conta dos mestres estrangeiros que lhes pagam – em Washington, Riyadh, Tel Aviv, Ancara e Londres.

Conclusões

O referendo do regime Assad no mês passado atraiu milhões de eleitores sírios em desafio às ameaças imperialistas ocidentais e aos apelos terroristas a um boicote. Isto indica claramente que uma maioria de sírios prefere uma solução pacífica, negociada, e rejeita a violência mercenária. O Syrian National Council apoiado pelo ocidente e o "Free Syrian Army" armado pelos turcos e Estados do Golfo rejeitaram categoricamente apelos russos e chineses para um diálogo aberto e negociações, os quais foram aceites pelo regime Assad. A NATO e as ditaduras dos Estados do Golfo estão a pressionar seus apaniguados a tentarem uma "mudança de regime" violenta, uma política que já provocou a morte de milhares de sírios. As sanções económicas estado-unidenses e europeias são concebidas para arruinar a economia síria, na expectativa de que a privação aguda conduzirá uma população empobrecida para os braços dos seus violentos apaniguados. Numa repetição do cenário líbio, a NATO propõe "libertar" o povo sírio através da destruição da sua economia, sociedade civil e estado laico.
Uma vitória militar ocidental na Síria simplesmente alimentará a fúria crescente do militarismo. Encorajará o Ocidente, Ryiadh e Israel a provocarem uma nova guerra civil no Líbano. Depois de demolir a Síria, o eixo Washington-UE-Riyadh-Tel Aviv mover-se-á para uma confrontação muito mais sangrenta com o Irão.
A horrenda destruição do Iraque, seguida pelo colapso da Líbia do pós guerra, proporciona um terrífico modelo do que está reservado para o povo da Síria. Um colapso precipitado dos seus padrões de vida, a fragmentação do seu país, limpeza étnica, dominação de gangs sectárias e fundamentalistas e insegurança total quanto à vida e propriedade.
Assim como a "esquerda" e "progressistas" declararam o brutal ataque à Líbia ser a "luta revolucionária de democratas insurgentes" e a seguir afastou-se, lavando as mãos da sangrenta consequência de violência étnica contra líbios negros, eles agora repetem os mesmos apelos à intervenção militar contra a Síria. Os mesmo liberais, progressistas, socialistas e marxistas que estão a apelar ao Ocidente para intervir na "crise humanitária" da Síria a partir dos seus cafés e gabinetes em Manhattan e Paris, perderão todo interesse na orgia sangrenta dos seus mercenários vitoriosos depois de Damasco, Alepo e outras cidades sírias terem sido bombardeadas pela NATO até à submissão.

COLABORAÇÃO: NAURU MENDES (MILITANTE DO PSOL JF)

11 de mar. de 2012

Soldado americano abre fogo contra civis no Afeganistão

Por AE - Agencia Estado

Um membro da tropa dos Estados Unidos saiu de uma base no sul do Afeganistão antes do amanhecer e começou a atirar contra civis, de acordo com moradores e autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês). Moradores mostraram ao fotógrafo da Associated Press 15 corpos, incluindo mulheres e crianças que, segundo eles, teriam sido mortas pelo soldado americano.
O caso pode aprofundar o conflito entre as forças americanas e as afegãs no país, depois de semanas de violência provocadas pela queima de livros sagrados muçulmanos em uma base dos EUA.
Autoridades da Otan se desculparam pelo tiroteio deste domingo. "Eu quero expressar meu profundo pesar e desalento com as ações aparentemente praticadas por um membro da coalizão na província de Kandahar, informou em um comunicado o tenente-general, Adrian Bradshaw, vice-comandante das forças da Otan no Afeganistão, segundo o qual o ato não estava "de maneira alguma" autorizado pela Força Internacional de Assistência à Segurança.
O porta-voz da Otan, Justin Brockhoff, afirmou que um membro das forças americanas foi detido em uma base da coalizão como o suposto atirador. Os feridos foram levados para as instalações médicas da organização, acrescentou ele. As informações são da Associated Press.

10 de mar. de 2012

Sem uma esquerda partidária forte, para onde vai o mundo?

POR MILTON TEMER

É a questão fundamental de nosso tempo. Para onde caminha a humanidade com a forma predatória e antissocial com que se afirma de forma crescente e acelerada a hegemonia do grande capital financeiro? Com a forma como se afirma a perversidade das austeridades fiscais que sufocam homens e mulheres dependentes de seus empregos e salários com a mesma intensidade com que se transferem recursos públicos infindáveis para os cofres dos que mais responsabilidade têm na geração do caos econômico dos tempos atuais?

Leia a íntegra em: http://www.socialismo.org.br/portal/internacional/38-ar

Cachoeira ofereceu, em 2004, R$ 100 mil a petista.

O empresário Carlos Augusto Ramos continua a assustar o PT. Nos últimos dias começaram a circular dois vídeos em que o empresário oferece R$ 100 mil para o deputado Rubens Otoni (PT-GO). Os vídeos foram divulgados na página da revista Veja na internet. Neles, Otoni é orientado a não declarar o recebimento do dinheiro.
Carlinhos Cachoeira, como é conhecido o empresário, foi preso pela Polícia Federal no início do mês, depois de uma investigação sobre a exploração de máquinas caça-níqueis. De acordo com a Operação Monte Carlo da PF, Cachoeira mantinha contato com políticos goianos e tinha a seu serviço policiais militares e civis, além de um policial rodoviário federal.
Em 2004, a divulgação de um vídeo em que Cachoeira aparecia negociando propinas com o petista Valdomiro Diniz, então assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), arrasou com a festa de 24 anos do PT, comemorada na mesma semana em que o escândalo foi revelado. No início deste mês Valdomiro foi condenado a 12 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro, por envolvimento em irregularidades quando presidia a Loterj, a loteria do Rio.
Otoni disse que a conversa com Cachoeira ocorreu em 2004. Na época, era candidato a prefeito de Anápolis, cidade que fica a 45 quilômetros de Goiânia. Disse que fora procurado por políticos e empresários para ajudar Cachoeira a reerguer uma empresa de produtos farmacêuticos, a Vitapan. Otoni disse ainda que não ajudou Cachoeira, tornou-se seu desafeto e desde então é chantageado com a possibilidade de divulgação do vídeo.
Os contatos com o empresário têm feito mal aos políticos goianos. Na operação da PF, descobriu-se que Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) trocaram quase 300 telefonemas. Em discurso no Senado, nesta semana, Demóstenes reconheceu que ganhou uma cozinha de cerca de R$ 30 mil de Cachoeira, mas disse que não tem negócios com ele. Demóstenes pediu para ser investigado. Como tem foro privilegiado, as investigações só podem ser abertas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

Relatório do Condepe reúne 1.800 denúncias de violações no Pinheirinho.

O Condepe (Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo) divulgou hoje (9) um relatório com mais de 1,8 mil denúncias de violações de direitos humanos que teriam ocorrido em janeiro, durante a ação de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de SP).
O conselho recebeu 1.876 denúncias de ameaças e humilhações aos moradores do Pinheirinho por policiais e guardas municipais, de demolição de casas antes da retirada dos bens, de agressão física e de morte de animais, entre outras. Foram ouvidas 634 pessoas no total.
O relatório, que deverá ser publicado até o fim deste mês, inclui também denúncias sobre fatos ocorridos nos dias seguintes, quando os moradores foram levados para abrigos temporários.
A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que o governador Geraldo Alckmin só vai se pronunciar quando receber oficialmente o relatório do Condepe.
O documento diz que houve violência da Polícia Militar de São Paulo e da Guarda Municipal de São José dos Campos durante a reintegração, tanto na área da ocupação quanto nos bairros vizinhos. O major da PM Marcel Soffner, informou que a corporação só se manifestará após o recebimento oficial do relatório.
Conforme o relatório, a ocupação do Pinheirinho era "eminentemente familiar", com forte presença de crianças e adolescentes - 677 na faixa etária até 11 anos. Neste caso, diz o documento, um dos efeitos foi quebra do vínculo das crianças e adolescentes com a escola e a creche, o que gerou confusão nos primeiros dias nos alojamentos para onde foram levadas as famílias. Nos quatro abrigos temporários, o Condepe registrou a presença de 1.069 crianças e adolescentes e de 50 idosos.
O conselheiro Renato Simões, relator do caso no Condepe, disse que o objetivo do trabalho é "dar voz às vítimas e cobrar do Ministério Público, da Defensoria Pública e de outros órgãos do Estado as providências".
O documento será entregue à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, à Defensoria Pública, a órgãos do governo do Estado e do município de São José dos Campos e ao Congresso Nacional.
Em nota, a prefeitura de São José dos Campos diz que os ex-moradores do Pinheirinho foram acolhidos da melhor maneira possível, considerando-se o caráter emergencial e as dimensões do caso.
"Todos foram abrigados em ginásios esportivos [cerca de 1.200 pessoas] e receberam colchões, kits de higiene, roupas íntimas, três refeições por dia, atendimento médico e assistência social", diz a nota.
De acordo com a prefeitura, o conselho tutelar fez diversas visitas aos abrigos e não encontrou irregularidades no acolhimento das crianças.
A prefeitura informou que cedeu vans para levar as crianças à escola das crianças e que providenciou acompanhamento médico para os idosos. "Hoje todas as famílias deixaram os abrigos e já receberam a segunda parcela do aluguel social", diz a nota.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

6 de mar. de 2012

Nós, mulheres, pelo Xingu Vivo para Sempre.


*Por Carolina de Oliveira

O movimento de mulheres luta pela vida. Uma vida plena de direitos, com igualdade, liberdade e autonomia. Questões que tem sido brutalmente negadas aos povos indígenas, pescadores, agricultores e ribeirinhos que habitam às margens do rio Xingu, no Pará. No ano que se celebra os 80 anos da conquista do voto pelas mulheres, essas populações ainda não tem o direito de decidir sobre os destinos de suas vidas, dos rios e florestas e se encontram reféns dos interesses de grandes indústrias, mineradoras e políticos através da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Por isso, neste 8 de março, nós mulheres de todo o mundo temos o dever de lutar pela vida dos povos da floresta e de nossos rios, unindo a subversão ao modelo patriarcal capitalista à indignação contra a exploração e destruição de nossos recursos naturais.

FONTE: PSOLNACIONAL.ORG.BR

3 de mar. de 2012

Deputado Jean Wyllys se posiciona contra projeto da bancada evangélica que busca legalizar a "cura gay"

A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas "terapias" que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.
Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.
Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser "curada" é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser "curada" e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a "PEC da Teocracia" que pretende que as "associações religiosas" possam "propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal" – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de "cura gay" nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.
A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promoven as mal chamadas "terapias de reversão da homossexualidade" e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.
Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem "curar" a homossexualidade é Exodus. Mas os "ex gays" de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo "ex ex gays", porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: "Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou", declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.
Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1890 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.

E-mail lança suspeita sobre negociação de caças.

Um relato da agência de inteligência da Stratfor Global Intelligence, divulgado na semana passada pelo site WikiLeaks, lança suspeitas sobre a negociação para compra de equipamentos militares franceses pelo governo do Brasil.
Trata-se de um e-mail enviado pelo analista Marko Papic, no qual ele relata conversa por telefone com uma "boa fonte" do Rio (um diplomata americano que pede para não ser identificado) sobre a compra do submarino nuclear e a intenção de adquirir novos caças.
De acordo com Papic, sua fonte teria dito acreditar que "muito suborno está acontecendo".
"O Brasil é um país incrivelmente corrupto", teria acrescentado.
O e-mail, divulgado pela revista "Veja" desta semana, também relata que o diplomata teria afirmado não ter como provar suas suspeitas, mas que "a compra do submarino é particularmente tão estúpida que só pode fazer parte de algum esquema de suborno".
A essa altura, a fonte do analista da Stratfor teria dito que "Lula está provavelmente de olho em dinheiro para sua aposentadoria. E veja, a compra aconteceu curiosamente perto do fim de seu mandato".

FONTE: FOLHA.COM

2 de mar. de 2012

Em Juiz de Fora: Protesto no Bairro Sta. Luzia.

Mais de 50 alunos, professores e representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) se reuniram, no início da tarde de ontem, na porta da Escola Estadual Governador Juscelino Kubitschek, no Bairro Santa Luzia, Zona Sul, para protestar contra o fechamento de turmas na instituição. A previsão é do encerramento de um sexto ano do ensino fundamental e um primeiro ano do ensino médio. Uma classe do nono ano, com cerca de 28 alunos, já foi dissolvida, e os estudantes foram encaminhados para duas outras salas, fazendo com que cada uma ficasse com cerca de 40. "Cada sala de aula comporta, no máximo, uns 30 alunos. Trabalhar nestas condições é impossível", reclama o professor de história Iverson Silva. Os discentes engrossam o coro, denunciando que o corte dificulta o aprendizado e que o espaço físico é reduzido para todo o grupo. "As carteiras ficam coladas umas nas outras, e o calor é insuportável. Além disso, não dá para escutar o que o professor diz, porque é muita gente junta", queixa-se uma aluna de 14 anos, matriculada no nono ano que foi cancelado.
De acordo com a coordenadora da subsede do Sind-UTE em Juiz de Fora, Victória de Fátima de Melo, três outras escolas de Juiz de Fora estão sob a mesma ameaça e já foram notificadas sobre o cancelamento de classes: a Escola Estadual Henrique Burnier, no Poço Rico, região Sudeste; a Escola Estadual Cândido Motta Filho, no São Benedito, região Leste; e a Escola Estadual Bernardo Mascarenhas, em Benfica, Zona Norte. "No total, são de oito a dez turmas para serem fechadas. Mas, na realidade, todas as escolas estaduais de Juiz de Fora estão ameaçadas."
Segundo a diretora da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Juiz de Fora, Belkis Cavalheiro Furtado, a extinção de turmas obedece a uma resolução que se aplica a todas as instituições estaduais e determina que haja, em média, 25 alunos para as classes do primeiro ao quinto ano, 35 do sexto ao nono do ensino fundamental e 40, para o ensino médio. "A mudança está de acordo com a lei, e não há superlotação na escola. Eu mesma visitei o local, as salas são amplas e ventiladas. Estamos analisando cada lugar onde foi determinada a redução, para cumprir a lei com sensibilidade, sem prejudicar alunos ou professores"

TSE pune Dilma, Lula e o PT por propaganda irregular.

Por Equipe AE - Agencia Estado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta quinta-feira, punir a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT por terem utilizado em 2010 um espaço destinado à propaganda partidária para promover a candidatura da petista à Presidência da República.
O PT perdeu o direito de veicular o seu programa partidário deste semestre, que estava previsto para ir ao ar no dia 24 de maio. O partido também foi multado em R$ 25 mil. Já Dilma e Lula terão de pagar cada um R$ 5 mil.
Pela legislação eleitoral, a propaganda partidária deve ser usada pelas legendas para veiculação ideias. Não para promover a candidatura de políticos. Para a campanha de candidatos existe a propaganda eleitoral, que é veiculada no rádio e na televisão nos meses anteriores ao pleito.
Não é raro o TSE punir legendas e políticos por desvirtuamento da propaganda partidária. Especialmente em anos eleitorais esse espaço é ocupado em parte pelas principais figuras do partido, em especial os pré-candidatos. A perda do direito de veicular a propaganda em maio foi um revés para o PT, que tem candidatos a prefeito em importantes cidades do País.