Quando o atual Governador de Brasília, então Senador José Roberto Arruda, subiu na tribuna do Congresso Nacional jurando pelos filhos não ter participação no episódio de violação do painel de votação daquela casa, muitos acreditaram. Dias depois confessou tudo e para não ser cassado renunciou ao seu mandato. Então, o que poderíamos esperar deste político desprovido de qualquer tipo de ética caso voltasse a ocupar um cargo eletivo?
Só poderíamos esperar isto tudo que vem sendo mostrado pela imprensa que não é nenhuma novidade, pois o atual Governador faz parte daqueles políticos que só pensam em si e somente em si mesmos. Ele é da turma do Sarney, do Collor, do ACM, do Joaquim Roriz, do Renan Calheiros, do Roberto Jefferson, do Maluf e tantos outros.
Façamos então outra indagação no caso de Juiz de Fora. O que vai acontecer se caso a quadrilha que comandava a prefeitura retornar ao poder? Alguém tem dúvida que ela irá agir da mesma maneira? Que ela continuará a saquear os cofres públicos?
É preciso que alguma coisa de urgente seja feita, que estes políticos inescrupulosos, traidores da pátria sejam impedidos para sempre de se candidatar a qualquer cargo eletivo, que o povo brasileiro não assista a mais esta barbaridade calado e que possamos de uma vez por todas passar o Brasil a limpo.
É a hora da mudança, que a revolução socialista comece......
PSOL JUIZ DE FORA.
30 de nov. de 2009
28 de nov. de 2009
Eleições, outra tensa escalada da crise em Honduras.
Ambiente de intimidação militar às vésperas das eleições hondurenhas
Tegucigalpa, 28 nov. (PL) ─ Em meio ao maior aparato militar e policial que de que se tem notícia em Honduras, o país se aproxima das eleições de amanhã, impugnadas pelos setores populares e políticos democráticos.
As Forças Armadas reforçaram a presença de soldados por toda a nação, crescente desde o golpe de Estado de 28 de junho, e inclusive incorporou mais de cinco mil reservistas do Exército às fileiras.
O chefe do Estado Maior Conjunto, general Romeo Vázquez, assegurou que inclusive estão prontas tropas especiais para mover-se rapidamente em helicópteros para qualquer ponto do país em que for necessário no dia da votação.
O porta-voz da policía, Orlin Cerrato, informou que esse corpo está intensificando suas operações, entre elas os patrulhamentos e os bloqueios.
O que estamos fazendo é ter mais presença nas ruas, estamos trabalhando cem por cento juntos com as Forças Armadas, disse.
As eleições estão impugnadas pela Frente Nacional contra o golpe de Estado, que os considera uma farsa fraudulenta para validar o golpe militar que derrocou o presidente Manuel Zelaya.
O estadista adiantou que impugnará legalmente as eleições, ao denunciá-las como ilegais por sua realização por um regime de fato repressivo que destruiu a legalidade democrática de Honduras.
A Frente chamou ontem a população a manter-se amanhã em suas moradias das 6 às 18 horas e não ir a votar para não validar a farsa dos golpistas.
Líderes dessa aliança de forças sociais e políticas, como Juan Barahona e Rafael Alegría, explicaram durante uma manifestação nessa sexta-feira que se tratará de "um toque de recolher popular".
Alegría precisou que a medida evitará também que os hondurenhos sejam reprimidos pelos quase 30 mil militares e policiais espalhados no país pelo regime de fato.
Enquanto isso, na nortista cidade de San Pedro Sula, a segunda do país e seu empório industrial, as organizações da Frente convocaram uma marcha neste domingo para expressar o repúdio às eleições.
Barahona assegurou que a resistência tornará patente, de diversas formas, mas pacíficas, o repúdio do povo do povo às eleições, com as quais ─ denunció ─ a oligarquia golpista aspira perpetuar seu poder.
Os porta-vozes do regime e os meios de difusão, em sua maioría propriedade dos grupos de poder que apoiam o golpe, mantêm nesse sábado uma intensa campanha para lograr a afluência dos votantes às urnas.
Porta-vozes do governo de fato, as Forças Armadas, a policía, o Tribunal Eleitoral e o Ministério Público, advertiram que qualquer intento de boicotar a votação será perseguido e castigado com penas de encarceramento
O fiscal geral, Luis Alberto Rubí, disse ter passado instruções aos 530 fiscais do país para procederem contra quems tratar de boicotar o sufrágio, contra os quais anunciou penas de quatro anos de prisão.
Nas eleições participam os cinco partidos reconhecidos legalmente, ainda que três deles, inclusive um dos dois tradicionais, o Liberal, sufreram fortes dissidências internas por sua complicidade com o golpe.
Fonte: Prensa Latina
26 de nov. de 2009
É UMA IMORALIDADE CONTRA O POVO !?
Os nossos vereadores aprovaram de Janeiro até Junho deste ano em reuniões ordinárias as seguintes leis:
1) Político, social e econômico: 9(nove);
2) Proteção ambiental: ZERO;
3) Nomes de ruas: 7(sete);
4) Títulos de cidadania: 10(dez)
5) Datas comemorativas: 5(cinco);
6) Utilidade pública: 7(sete)
Para aprovar estas leis, cada vereador recebe de salário por mês R$ 9.288,05. Recebe por cada reunião extraordinária (máximo quatro por mês) RÇ$1.238,40 o que da um total de R$ 10.526,45.
Além do salário, cada vereador tem direito a uma verba para despesas com seu gabinete de R$5.382,37.
Além da verba de gabinete cada um recebe R$ 8.282,39 para pagamentos de seus assessores.
Também recebem 13º, 14º e 15º pagos em cada mês de Dezembro e Janeiro.
Ao somarmos tudo no final de um mês a câmara paga para cada vereador R$ 18.808,84(sem a verba de gabinete), em um ano cada vereador recebe R$ 357.232,11(sem a verba de gabinete).
Concluindo que o total de gastos com os 19(dezenove) vereadores por ano sai a bagatela de R$ 7.319.410,09.
E eles ainda vão aumentar de 19(dezenove) para 21(vinte e um) o número de vereadores.
Fonte: Comitê Cidadania informativo nº19/2009
1) Político, social e econômico: 9(nove);
2) Proteção ambiental: ZERO;
3) Nomes de ruas: 7(sete);
4) Títulos de cidadania: 10(dez)
5) Datas comemorativas: 5(cinco);
6) Utilidade pública: 7(sete)
Para aprovar estas leis, cada vereador recebe de salário por mês R$ 9.288,05. Recebe por cada reunião extraordinária (máximo quatro por mês) RÇ$1.238,40 o que da um total de R$ 10.526,45.
Além do salário, cada vereador tem direito a uma verba para despesas com seu gabinete de R$5.382,37.
Além da verba de gabinete cada um recebe R$ 8.282,39 para pagamentos de seus assessores.
Também recebem 13º, 14º e 15º pagos em cada mês de Dezembro e Janeiro.
Ao somarmos tudo no final de um mês a câmara paga para cada vereador R$ 18.808,84(sem a verba de gabinete), em um ano cada vereador recebe R$ 357.232,11(sem a verba de gabinete).
Concluindo que o total de gastos com os 19(dezenove) vereadores por ano sai a bagatela de R$ 7.319.410,09.
E eles ainda vão aumentar de 19(dezenove) para 21(vinte e um) o número de vereadores.
Fonte: Comitê Cidadania informativo nº19/2009
24 de nov. de 2009
“A IMPRESSÃO QUE DÁ, É QUE O PREFEITO ENLOUQUECEU!”
Estas foram as declarações do vereador Flávio Checker (PT) a um telejornal local ao comentar as propostas do prefeito Custódio Mattos (PSDB) que quer cobrar do povão um aumento de 10% no IPTU além de diminuir de 20% para 7% o desconto pra quem pagar o maldito à vista.
Além de louco, Custódio (aquele que o Omar Peres se refere como o mensaleiro que recebeu 25 mil do famoso valerioduto) é imoral, pois foi eleito em 2006 Deputado Federal com 105.786 votos e traiu a todos ao assumir uma secretaria no governo de Aécio Neves (PSDB). Imoral porque gastou 2 milhões na sua campanha para prefeito enquanto o povo recebe o salário mínimo. Sem falar nas promessas de campanha que o imoral não irá cumprir.
O mais importante é o eleitor não esquecer destes traidores em 2010 e fazemos questão de lembrar os nomes. Sebastião Helvécio que deu uma banana ao povo juizforano. Marcus Pestana que foi eleito deputado estadual e nunca assumiu. Lafaiete Andrada que parasita atrás de Aécio e de Juiz de Fora sem ter o mínimo escrúpulo, compromisso com esta cidade e muita cara de pau.
Para nós simples mortais nos resta o aumento do IPTU, hospitais caindo aos pedaços, escolas depredadas, péssimo transporte público, ruas esburacadas, restaurante popular que não existe, aeroporto lá no meio do mato e desemprego.
Muda Juiz de Fora, elimine estes políticos imorais.
PSOL JUIZ DE FORA.
Além de louco, Custódio (aquele que o Omar Peres se refere como o mensaleiro que recebeu 25 mil do famoso valerioduto) é imoral, pois foi eleito em 2006 Deputado Federal com 105.786 votos e traiu a todos ao assumir uma secretaria no governo de Aécio Neves (PSDB). Imoral porque gastou 2 milhões na sua campanha para prefeito enquanto o povo recebe o salário mínimo. Sem falar nas promessas de campanha que o imoral não irá cumprir.
O mais importante é o eleitor não esquecer destes traidores em 2010 e fazemos questão de lembrar os nomes. Sebastião Helvécio que deu uma banana ao povo juizforano. Marcus Pestana que foi eleito deputado estadual e nunca assumiu. Lafaiete Andrada que parasita atrás de Aécio e de Juiz de Fora sem ter o mínimo escrúpulo, compromisso com esta cidade e muita cara de pau.
Para nós simples mortais nos resta o aumento do IPTU, hospitais caindo aos pedaços, escolas depredadas, péssimo transporte público, ruas esburacadas, restaurante popular que não existe, aeroporto lá no meio do mato e desemprego.
Muda Juiz de Fora, elimine estes políticos imorais.
PSOL JUIZ DE FORA.
23 de nov. de 2009
Chávez convoca a V Internacional Socialista na Venezuela.
Caracas, 21 nov (Prensa Latina) O presidente venezuelano, Hugo Chávez, convocou hoje a V Internacional Socialista em um encontro com representantes de mais de 50 Partidos de Esquerda reunidos em um evento realizado aqui desde esta quinta-feira.
Atrevo-me a convocar a V Internacional para retomar a I, a II, a III, a IV,disse entre aplausos dos participantes Chávez, que na sua opinião "chegou a hora da V Internacional".
Recordou que passaram 145 anos da convocação de Karl Marx da I Internacional; 120 anos da II Internacional convocada por Friedrich Engels; 90 anos da convocação de Lenin da III Internacional e 71 anos da convocação de Trotsky da IV Internacional.
Na opinião do mandatário, o mundo novo, necessário e possível, nasceu só que o império estadunidense e seus aliados o querem liquidar antes de que cresça.
Manifestou que esse império velho, essa classe dominante de idéias retrógadas, racistas e fascistas anda cheio de ódio com a espada levantada tratando de cercear
a esperança que nasceu.
Acho que a V Internacional, disse, é uma responsabilidade porque a crise a nível mundial se acelera.
Se fosse possível ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e outro partido deste mundo conformar o primeiro núcleo da V Internacional o faríamos.
Mas, acrescentou, estou certo de que se poderia contar com mais levando em conta que estão aqui reunidos 52 organizações partidárias de esquerda.
Chávez lançou a convocação a V Internacional um dia antes do início do I Congresso do PSUV onde se definirão os estatutos e documentos programáticos da organização partidária mais numerosa do país (mais de sete milhões de inscritos).
"O Congresso extraordinário vai se instalar no próximo sábado 21 às cinco da tarde e começam as deliberações, funcionará até os dias de Natal para fazer um recesso e voltará de novo em janeiro, fevereiro, março", informou o governante nesta quarta-feira em um ato com os 772 delegados eleitos no domingo passado.
Atrevo-me a convocar a V Internacional para retomar a I, a II, a III, a IV,disse entre aplausos dos participantes Chávez, que na sua opinião "chegou a hora da V Internacional".
Recordou que passaram 145 anos da convocação de Karl Marx da I Internacional; 120 anos da II Internacional convocada por Friedrich Engels; 90 anos da convocação de Lenin da III Internacional e 71 anos da convocação de Trotsky da IV Internacional.
Na opinião do mandatário, o mundo novo, necessário e possível, nasceu só que o império estadunidense e seus aliados o querem liquidar antes de que cresça.
Manifestou que esse império velho, essa classe dominante de idéias retrógadas, racistas e fascistas anda cheio de ódio com a espada levantada tratando de cercear
a esperança que nasceu.
Acho que a V Internacional, disse, é uma responsabilidade porque a crise a nível mundial se acelera.
Se fosse possível ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e outro partido deste mundo conformar o primeiro núcleo da V Internacional o faríamos.
Mas, acrescentou, estou certo de que se poderia contar com mais levando em conta que estão aqui reunidos 52 organizações partidárias de esquerda.
Chávez lançou a convocação a V Internacional um dia antes do início do I Congresso do PSUV onde se definirão os estatutos e documentos programáticos da organização partidária mais numerosa do país (mais de sete milhões de inscritos).
"O Congresso extraordinário vai se instalar no próximo sábado 21 às cinco da tarde e começam as deliberações, funcionará até os dias de Natal para fazer um recesso e voltará de novo em janeiro, fevereiro, março", informou o governante nesta quarta-feira em um ato com os 772 delegados eleitos no domingo passado.
19 de nov. de 2009
“TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES”.
Política é um grande exercício de paciência. É como um jogo de xadrez onde os adversários vão se estudando e vence o mais habilidoso. No caso Juiz de Fora a coisa é ainda mais complicada em se tratando do nosso cacique maior, o ex-presidente Itamar Franco. Itamar é daqueles políticos travados, fala pouco, pensa muito e é difícil de agradar, ou seja, é político em sua essência. Mas quando se aproxima o ano eleitoral o beija-mão começa e o ex-presidente atende a todos como nos tempos do império. Sem falar que já brigou com FHC, falou mal de Lula e hoje tem como seus principais afilhados o governador Aécio Neves e o menino presidente da câmara municipal vereador Bruno Siqueira. Ou será que o tucanato sabendo do prestígio e notoriedade que o ex-presidente possui não está apenas interessado neste apoio? É claro que sim.
Fato é que precisamos renovar e, chegando às eleições, os velhos dinossauros aparecem como redentores e seus súditos dançam a moda antiga. Quando se tem prestígio não importa que você tenha construído um belo aeroporto lá no meio do mato a mais de dez anos gastando um monte de dinheiro dos contribuintes e mesmo assim a imprensa continua a idolatrar os velhos lobos, pois são eles que vendem jornais e aumentam o ibope. Quando será que Juiz de Fora irá enxergar que chegou a hora da mudança? Que devemos falar dos políticos realmente comprometidos com a cidade, capazes de atender às demandas municipais e não aos seus próprios interesses? O jogo começou, quem dá mais, Tarcísio ou Bejani, Aécio ou Serra, Dilma ou Ciro, Bruno Siqueira ou Calais, Vicentão ou Ghedin, Custódio ou Margarida, Rodrigo Matos ou Tico Tico, padre Cícero ou Jesus Cristo.......
PSOL JUIZ DE FORA
Fato é que precisamos renovar e, chegando às eleições, os velhos dinossauros aparecem como redentores e seus súditos dançam a moda antiga. Quando se tem prestígio não importa que você tenha construído um belo aeroporto lá no meio do mato a mais de dez anos gastando um monte de dinheiro dos contribuintes e mesmo assim a imprensa continua a idolatrar os velhos lobos, pois são eles que vendem jornais e aumentam o ibope. Quando será que Juiz de Fora irá enxergar que chegou a hora da mudança? Que devemos falar dos políticos realmente comprometidos com a cidade, capazes de atender às demandas municipais e não aos seus próprios interesses? O jogo começou, quem dá mais, Tarcísio ou Bejani, Aécio ou Serra, Dilma ou Ciro, Bruno Siqueira ou Calais, Vicentão ou Ghedin, Custódio ou Margarida, Rodrigo Matos ou Tico Tico, padre Cícero ou Jesus Cristo.......
PSOL JUIZ DE FORA
18 de nov. de 2009
PSOL E PV.
Reunida em Brasília nesta quinta-feira, 12, a executiva nacional do PSOL aprovou a formação de uma comissão para iniciar negociações formais com a pré-candidata à presidência da República pelo PV, senadora Marina Silva. A executiva entendeu que, diante da provável decisão de sua presidente Heloísa Helena de disputar o Senado, é necessario explorar a possiblidade de apoio a Marina, construindo com ela uma programa alternativo que unifique as demandas ecológicas com a luta contra a corrupção e as necessidades do povo.
Para o presidente do PSOL no Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, que também integra a executiva nacional, essa decisão “abre a possibilidade de uma aliança que se constitua em um pólo alternativo diante dos dois grandes blocos que disputam o poder – PT e PSDB -, mas que não têm grandes divergências programáticas”.
Para o presidente do PSOL no Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, que também integra a executiva nacional, essa decisão “abre a possibilidade de uma aliança que se constitua em um pólo alternativo diante dos dois grandes blocos que disputam o poder – PT e PSDB -, mas que não têm grandes divergências programáticas”.
17 de nov. de 2009
NOVO PROGRAMA SOCIAL : BOLSA DILMA ROUSSEFF.
A jornalista Anna Ramalho escreveu na sua coluna no Jornal do Brasil:
“A ministra Dilma Rousseff, em foto publicada anteontem n’ O Globo, deve ter se esquecido de esconder a bolsa – tamanha foi a bronca no assessor do Geddel. Trata-se de uma Kelly, grife Hermès(parece mais do catálogo hermes!), criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora."
Detalhe: a bolsa não custa menos de 4.700 euros – cerca de R$ 14 mil. Portanto… Quem ainda teme a revolucionária comunista dos anos 70 pode ficar tranquilo. Não se usa uma Kelly impunemente.É muito bonito pregar comunismo nas propriedades e com o dinheiro dos outros...”
Para comprar a bolsinha que ela usa, o trabalhador brasileiro tem que trabalhar dois anos, sem comer, sem morar, investindo tudo na bolsinha da ministra boazinha do PAC, numa farsa de quem quer parecer popular. Mas que na verdade, depois de guerrilheira, o que ela virou foi uma aproveitadora do dinheiro público para uso de luxos 'burgueses'.
Enquanto ela e Lula atiram bolsa-família para manter a ignorância do povo, ela se agarra mesmo é no poder para ganhar milhões e poder andar como madame, com bolsa de madame.
Resultado de tudo isso: Ela é a campeã absoluta em todas as pesquisas em REJEIÇÃO!
VEM GOLPE AI.......
16 de Novembro de 2009 - 19h13
PCV: Continuam preparativos para golpe de estado no Paraguai
Apesar da mudança no alto comando das Forças Armadas no Paraguai, a direita reacionária e a oligarquia paraguaia seguem dando mostras de que continuam os preparativos para a realização de um golpe de estado disfarçado com argumentos legalistas contra o presidente Fernando Lugo.
Assim se expressou o vice-presidente do Parlamento Latino-americano (Parlatino) e secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista da Venezuela (PCV), Carolus Wimmer, ao falar sobre a situação que se vive nestes momentos no Paraguai.
O parlamentar ressaltou que as mudanças militares, longe de desalentar os planos golpistas, na verdade os acelerou e que diversos porta-vozes políticos se pronunciaram recentemente sobre a necessidade de levar a julgamento o presidente Lugo para tirá-lo da presidência e desta forma deter o processo de transformações que vem acontecendo na nação sulista.
Recentemente o vice-presidente não ocultou sua participação na conspiração e afirmou que ele está em condições de suceder o presidente Lugo e como sempre a enxurrada de parlamentares direitistas, cuja cabeça se encontra no senador Hugo Estigarribia, pedindo juízo político contra o presidente legítimo dos paraguaios, agregou Wimmer.
O dirigente comunista afirmou que a direita, que domina absolutamente o parlamento paraguaio, realizou todas as manobras possíveis para atar as mão do presidente Lugo em seu mandato e colocou como exemplo disso os cortes orçamentários que haviam feito dos orçamentos para a atenção social no Paraguai.
Da mesma maneira, o senador Alfredo Jaeggli, declarou nesta sexta-feira que se prevê utilizar o julgamento político contra o chefe de Estado para tirá-lo da presidência e que deveria fazê-lo em um lapso de seis meses porque senão depois não iam poder fazer, pois o presidente se fortaleceria mais nos setores populares que lhe servem de base, concluiu Carolus Wimmer.
www.vermelho.org.br
Fonte: Adital
PCV: Continuam preparativos para golpe de estado no Paraguai
Apesar da mudança no alto comando das Forças Armadas no Paraguai, a direita reacionária e a oligarquia paraguaia seguem dando mostras de que continuam os preparativos para a realização de um golpe de estado disfarçado com argumentos legalistas contra o presidente Fernando Lugo.
Assim se expressou o vice-presidente do Parlamento Latino-americano (Parlatino) e secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista da Venezuela (PCV), Carolus Wimmer, ao falar sobre a situação que se vive nestes momentos no Paraguai.
O parlamentar ressaltou que as mudanças militares, longe de desalentar os planos golpistas, na verdade os acelerou e que diversos porta-vozes políticos se pronunciaram recentemente sobre a necessidade de levar a julgamento o presidente Lugo para tirá-lo da presidência e desta forma deter o processo de transformações que vem acontecendo na nação sulista.
Recentemente o vice-presidente não ocultou sua participação na conspiração e afirmou que ele está em condições de suceder o presidente Lugo e como sempre a enxurrada de parlamentares direitistas, cuja cabeça se encontra no senador Hugo Estigarribia, pedindo juízo político contra o presidente legítimo dos paraguaios, agregou Wimmer.
O dirigente comunista afirmou que a direita, que domina absolutamente o parlamento paraguaio, realizou todas as manobras possíveis para atar as mão do presidente Lugo em seu mandato e colocou como exemplo disso os cortes orçamentários que haviam feito dos orçamentos para a atenção social no Paraguai.
Da mesma maneira, o senador Alfredo Jaeggli, declarou nesta sexta-feira que se prevê utilizar o julgamento político contra o chefe de Estado para tirá-lo da presidência e que deveria fazê-lo em um lapso de seis meses porque senão depois não iam poder fazer, pois o presidente se fortaleceria mais nos setores populares que lhe servem de base, concluiu Carolus Wimmer.
www.vermelho.org.br
Fonte: Adital
YASSER ARAFAT.
Milhares de pessoas renderam tributo póstumo ao primeiro presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, em meio a fortes medidas de segurança e com críticas à política estadunidense e israelense. O sucessor de Arafat e atual chefe da ANP, Mahmoud Abbas, foi das primeiras personalidades que depositaram flores na tumba de Arafat, cujo decesso há cinco anos ocorreu de forma repentina e em circunstâncias ainda pouco claras.
Centenas de oficiais e agentes da polícia, inclusive mulheres, se deslocaram em várias zonas de Ramalah para garantir a segurança nos atos pelo aniversário lutuoso do também líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Um comunicado de imprensa precisou que dezenas de ônibus chegarão a esta cidade do centro da ocupada Cisjordânia ou Ribeira Ocidental procedentes dos distritos sulistas de Hebron, Belém e Jerusalém, ademais de outros desde localidades do norte para a homenagem a Arafat.
A polícia, que fechou ao trânsito a avenida desde a Praça Manara até a Muqataça, sede do executivo da ANP e onde está o masoleu de Arafat, estabeleceu três postos de comando para cada ramo dos serviços de segurança e um para oficiais de terreno.
Desde a noite de terça-feira, milhares de pessoas começaram a acender velas e a colocar flores na sepultura do promotor da criação de um Estado palestino, que também dirigiu o movimento Al-Fatah, atualmente no poder na Cisjordânia.
Antecipa-se que o discurso de Abbas dará ênfase à reclamação permanente palestina de lograr as metas de Arafat, em particular a paz, a criação de um Estado independente com capital na Jerusalém Oriental e a reconciliação desse povo.
De fato, a homenagem foi antecedida pela difusão de uma sondagem da entidade Mundo Árabe para a Pesquisa e o Desenvolvimento (AWRAD) que atribuiu 70% de apoio à crítica formulada por Abbas contra Washington e Tel Aviv.
74% dos consultados rechaça o chamamento da Casa Branca a palestinos e israelenses para reatar o diálogo de paz "sem pré-condições" no tema do congelamento das colônias judias na Cisjordânia, indicou a enquete difundida pela agência WAFA.
De acordo com a consulta, 76% cree que "a continuação da construção de assentamentos judeus socava a credibilidade das negociações", tal como precisou Abbas quando mostrou decepção e anunciou que não se candidatará a reeleição em janeiro próximo.
Ademais, 78% respalda os princípios e propostas colocadas pelo governante, ao expor a complexa situação interna da ANP e da OLP, assim como a tolerância internacional com a intransigência de Israel.
Fonte: Prensa Latina
DARIA CERTO AQUI NO BRASIL??
Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.
Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.
Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, têm de pagar.
Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.
Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.
Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos.
Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.
Quando perguntado porque o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.
Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano.
Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.
Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão.
Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.
Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:
Com a temperatura atingindo 116º F (47º C), em Phoenix no Arizona , mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor-de-rosa), que os detentos recebem do governo.
Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 138º F (60º C).
Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.
Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.
Diz ele aos detentos:
- Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 120° F (50° C), vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar.
Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.
Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.
Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não têm, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos têm na prisão.
(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana...
Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está em Maricopa - Arizona.
16 de nov. de 2009
CRETINICE MIDIÁTICA: MAIS EXEMPLOS.
A mídia conservadora brasileira tem sido pródiga na confirmação do caráter falacioso de suas reclamações por ameaças à liberdade de imprensa. E são vários os episódios comprobatórios de que o conceito de liberdade de expressão que defendem não é o que garante o debate entre contraditórios, mas sim a manipulação constante do noticiário, de molde a substituir a informação objetiva pela imposição da opinião do órgão como verdade única. Vamos a alguns exemplos.
Quando o assunto é Venezuela, a gritaria vem pesada com respeito às últimas iniciativas do presidente Chavez diante dos desdobramentos do acordo fechado, sobre controle norte-americano de bases militares,à revelia do próprio Congresso, em território colombiano.
Nos encontros realizados com os principais chefes de Estado da América do Sul, o presidente Uribe fez questão de afirmar que tal acordo constituía ato soberano de seu governo, na busca de apoio à luta contra "a guerrilha e o narcotráfico". Era ponto de destaque na argumentação a garantia de que as operações a se realizarem a partir das bases cedidas aos norte-americanos se limitariam ao espaço nacional colombiano.
Pois bem; nem uma quinzena se passa e eis que documento do Pentágono joga na lata do lixo a palavra empenhada por Uribe. Eis o que sobre ele noticiou, sem muito alarde, a Folha Online, de 2 de novembro: "Ao assinar o acordo militar com a Colômbia e garantir o uso da base área de Palanquero, no centro do país, o governo dos EUA considera ter aproveitado uma "oportunidade única" de obter "acesso e presença regional a custo mínimo" numa área sob ameaças constantes, entre elas as vindas de "governos antiamericanos" como o do venezuelano Hugo Chávez.
O argumento acima consta do documento do Pentágono submetido ao Congresso americano para justificar o Orçamento militar do país no ano fiscal de 2010. O texto, sancionado recentemente pelo presidente Barack Obama, inclui verba de US$ 46 milhões a ser aplicada em Palanquero."
Que tal? O que exigiríamos do governo brasileiro se onde fosse dito Chavez se dissesse Luiz Inácio? O Brasil continuaria na posição leniente, omissa, que mantém em relação a Uribe, independentemente do que tal documento comprova de perigoso pela possibilidade de uma iniciativa norte-americana contra nossa Amazônia?
É, ou não, portanto, absolutamente natural que o governo venezuelano tenha declarado a necessidade de se prevenir contra uma possível intervenção ianque em seu território?
O que deveria pautar o noticiário não poderia ser então o que se tornou predominante: mais uma campanha bem de acordo com a defesa dos interesses dos segmentos mais reacionários da dita elite brasileira, em seu intento ininterrupto de desmoralizar o presidente venezuelano, mesmo que para tanto recorra a falsidades e omissões.
Quanto ao noticiário sobre a realidade argentina, os métodos não são menos escabrosos. Manifestações contra o governo Kirchner têm todo o envolvimento positivo no noticiário. A favor, passa a ser manifestação orquestrada. E isto se mostrou escandalosamente no último encontro da "Internacional" do patronato dos diversos segmentos de comunicação, promovido em Buenos Aires. A reunião da famigerada Sociedad Internamericana de Prensa aprovou um conjunto de resoluções contra os governos da Argentina, Equador e Bolívia - para além da sempre alvejada Venezuela, é claro -, pelas iniciativas legais que estes governos vêm, corajosamente, tomando para neutralizar o poder dos grandes monopólios privados de comunicação. Ação, evidentemente voltada a confundir liberdade de informação, com "liberdade" de transformar informação em mercadoria. Sempre visando a proteção dos privilégios que, por exemplo, na Argentina, o grupo Clarin possuía para transformar uma concessão de direito público em propriedade privada monopolizada.
No Brasil, como se comportou o correspondente, em poder e privilégios, do grupo Clarin? Abrindo manchete, evidentemente, contra a movimentação sindical dos gráficos que resolveram bloquear os caminhos de distribuição, não só do jornal Clarin como também do explicitamente direitista La Nación. Viam na manifestação de apoio à luta vitoriosa do governo argentino para a aprovação recente de lei democratizadora das concessões de canais de rádio e tv, por parte desses sindicatos, uma "ameaça à liberdade de expressão". Ou seja; o critério que, durante a crise provocada pelos ruralistas, cortando tráfego de produção agrícola com consequente crise de distribuição de alimentos, ressaltava a mobilização "legítima" contra o governo de Cristina Kirchner, era agora aplicado no senso inverso. Não se trata aqui, que fique bem claro, de manifestar nenhuma tomada de posição favorável em relação ao governo atual da Argentina. Trata-se de mostrar a desonestidade com que ele é tratado naquilo que corresponde a avanços num regime mais justo, ao promover a democratização do controle da informação.
O terceiro exemplo fica por conta da diferença de tratamento no noticiário sobre as visitas do presidente do Irã e a dos diversos membros do governo de Israel. Longe de nós qualquer interesse em defender o governo fundamentalista persa. Mas longe de nós, também, defender o fundamentalismo sionista que norteia as decisões do governo de Israel. Porque é preciso ter claro: ameaça bélica no Oriente Médio não é a construção de uma usina nuclear no Irã. Até porque essa usina vem sendo rigorosamente controlada por todos os serviços de informação das diversas potências ocidentais. Ameaça bélica na região, e por diversas iniciativas e episódios anteriores, totalmente comprovada por sua ação expansionista é o governo de Israel. Mais ainda, por estar nesse país um dos maiores arsenais nucleares do mundo- fora de qualquer controle. Algo em torno de 200 ogivas nucleares, segundo informação divulgada por nada mais nada menos do que Jimmy Carter, numa de suas andanças em sua cruzada por direitos humanos. Mas a nenhum editorialista de página internacional da grande imprensa ocorre esta frugal lembrança. Como também não ocorreu, durante a vista do fascista Arvidor Lieberman, lembrar que entre suas propostas de governo estava o total desconhecimento de direitos das populações árabes em territórios de Israel e áreas ocupadas. Entre ele e o dirigente persa, se alguma diferença pode existir, é o apoio incondicional que o sionista recebe da Casa Branca, a despeito da semelhança de fundamentalismos retrógrados que ambos representam.
Milton Temer é jornalista e filiado ao PSOL.
Quando o assunto é Venezuela, a gritaria vem pesada com respeito às últimas iniciativas do presidente Chavez diante dos desdobramentos do acordo fechado, sobre controle norte-americano de bases militares,à revelia do próprio Congresso, em território colombiano.
Nos encontros realizados com os principais chefes de Estado da América do Sul, o presidente Uribe fez questão de afirmar que tal acordo constituía ato soberano de seu governo, na busca de apoio à luta contra "a guerrilha e o narcotráfico". Era ponto de destaque na argumentação a garantia de que as operações a se realizarem a partir das bases cedidas aos norte-americanos se limitariam ao espaço nacional colombiano.
Pois bem; nem uma quinzena se passa e eis que documento do Pentágono joga na lata do lixo a palavra empenhada por Uribe. Eis o que sobre ele noticiou, sem muito alarde, a Folha Online, de 2 de novembro: "Ao assinar o acordo militar com a Colômbia e garantir o uso da base área de Palanquero, no centro do país, o governo dos EUA considera ter aproveitado uma "oportunidade única" de obter "acesso e presença regional a custo mínimo" numa área sob ameaças constantes, entre elas as vindas de "governos antiamericanos" como o do venezuelano Hugo Chávez.
O argumento acima consta do documento do Pentágono submetido ao Congresso americano para justificar o Orçamento militar do país no ano fiscal de 2010. O texto, sancionado recentemente pelo presidente Barack Obama, inclui verba de US$ 46 milhões a ser aplicada em Palanquero."
Que tal? O que exigiríamos do governo brasileiro se onde fosse dito Chavez se dissesse Luiz Inácio? O Brasil continuaria na posição leniente, omissa, que mantém em relação a Uribe, independentemente do que tal documento comprova de perigoso pela possibilidade de uma iniciativa norte-americana contra nossa Amazônia?
É, ou não, portanto, absolutamente natural que o governo venezuelano tenha declarado a necessidade de se prevenir contra uma possível intervenção ianque em seu território?
O que deveria pautar o noticiário não poderia ser então o que se tornou predominante: mais uma campanha bem de acordo com a defesa dos interesses dos segmentos mais reacionários da dita elite brasileira, em seu intento ininterrupto de desmoralizar o presidente venezuelano, mesmo que para tanto recorra a falsidades e omissões.
Quanto ao noticiário sobre a realidade argentina, os métodos não são menos escabrosos. Manifestações contra o governo Kirchner têm todo o envolvimento positivo no noticiário. A favor, passa a ser manifestação orquestrada. E isto se mostrou escandalosamente no último encontro da "Internacional" do patronato dos diversos segmentos de comunicação, promovido em Buenos Aires. A reunião da famigerada Sociedad Internamericana de Prensa aprovou um conjunto de resoluções contra os governos da Argentina, Equador e Bolívia - para além da sempre alvejada Venezuela, é claro -, pelas iniciativas legais que estes governos vêm, corajosamente, tomando para neutralizar o poder dos grandes monopólios privados de comunicação. Ação, evidentemente voltada a confundir liberdade de informação, com "liberdade" de transformar informação em mercadoria. Sempre visando a proteção dos privilégios que, por exemplo, na Argentina, o grupo Clarin possuía para transformar uma concessão de direito público em propriedade privada monopolizada.
No Brasil, como se comportou o correspondente, em poder e privilégios, do grupo Clarin? Abrindo manchete, evidentemente, contra a movimentação sindical dos gráficos que resolveram bloquear os caminhos de distribuição, não só do jornal Clarin como também do explicitamente direitista La Nación. Viam na manifestação de apoio à luta vitoriosa do governo argentino para a aprovação recente de lei democratizadora das concessões de canais de rádio e tv, por parte desses sindicatos, uma "ameaça à liberdade de expressão". Ou seja; o critério que, durante a crise provocada pelos ruralistas, cortando tráfego de produção agrícola com consequente crise de distribuição de alimentos, ressaltava a mobilização "legítima" contra o governo de Cristina Kirchner, era agora aplicado no senso inverso. Não se trata aqui, que fique bem claro, de manifestar nenhuma tomada de posição favorável em relação ao governo atual da Argentina. Trata-se de mostrar a desonestidade com que ele é tratado naquilo que corresponde a avanços num regime mais justo, ao promover a democratização do controle da informação.
O terceiro exemplo fica por conta da diferença de tratamento no noticiário sobre as visitas do presidente do Irã e a dos diversos membros do governo de Israel. Longe de nós qualquer interesse em defender o governo fundamentalista persa. Mas longe de nós, também, defender o fundamentalismo sionista que norteia as decisões do governo de Israel. Porque é preciso ter claro: ameaça bélica no Oriente Médio não é a construção de uma usina nuclear no Irã. Até porque essa usina vem sendo rigorosamente controlada por todos os serviços de informação das diversas potências ocidentais. Ameaça bélica na região, e por diversas iniciativas e episódios anteriores, totalmente comprovada por sua ação expansionista é o governo de Israel. Mais ainda, por estar nesse país um dos maiores arsenais nucleares do mundo- fora de qualquer controle. Algo em torno de 200 ogivas nucleares, segundo informação divulgada por nada mais nada menos do que Jimmy Carter, numa de suas andanças em sua cruzada por direitos humanos. Mas a nenhum editorialista de página internacional da grande imprensa ocorre esta frugal lembrança. Como também não ocorreu, durante a vista do fascista Arvidor Lieberman, lembrar que entre suas propostas de governo estava o total desconhecimento de direitos das populações árabes em territórios de Israel e áreas ocupadas. Entre ele e o dirigente persa, se alguma diferença pode existir, é o apoio incondicional que o sionista recebe da Casa Branca, a despeito da semelhança de fundamentalismos retrógrados que ambos representam.
Milton Temer é jornalista e filiado ao PSOL.
15 de nov. de 2009
MUDA SIND-UTE. VOTE CHAPA 2!!
Professor, dia 23 a 27/11 vai haver eleições no seu sindicato. As urnas estarão nas escolas e na sede do sindicato e você que é filiado compareça para exercer a democracia.
COMPANHEIRA SILVIA, PRESENTE!!!
COMPANHEIRA SILVIA, PRESENTE!!!
1000 VISITAS!!
São só vinte dias e mil pessoas já nos visitaram. Em se tratando de um blog da esquerda, este número pra nós realmente surpreende. Cientes das responsabilidades vamos procurar melhorar sempre e esperamos que vocês que nos visitaram participem da maneira que quiserem nos ajudando a divulgar o socialismo.
Obrigado a todos. SOCIALISMO JÁ!!
14 de nov. de 2009
EMERGE UMA NOVA ESQUERDA NA EUROPA.
As recentes eleições alemães e portuguesas confirmaram a emergência em vários países da Europa de uma nova esquerda radical. Na Alemanha, Die Linke obteve 11,9% dos sufrágios e 76 deputados no Bundestag. Em Portugal, o Bloco de Esquerda alcançou 9,85% e dobrou sua representação parlamentar, com 16 deputados. Essa nova esquerda surgiu no fim dos anos noventa com a renovação dos movimentos sociais e o auge do movimento alter-mundista. A novidade reside em seu avanço eleitoral, que não se limita a um país ou a dois, senão que esboça uma tendência europeia (ilustrada, entre outros, pela Aliança Vermelha e Verde na Dinamarca, Syriza na Grecia ou o Novo Partido Anticapitalista na França), ainda frágil e desigual, segundo os distintos sistemas eleitorais. Por exemplo, o NPA e a Frente de Esquerda têm na França um potencial acumulado de aproximadamente 12%, mas não contam com nenhum parlamentar eleito, devido a um sistema uninominal de dois turnos que exclui toda representação proporcional e favorece o "voto útil" como um mal menor.
Vários fatores explicam esse fenômeno e, antes de tudo, o afundamento ou o retrocesso dos partidos social-democratas e comunistas, que estruturam há meio século a esquerda tradicional.
DESABA MAIS UMA OBRA DE SERRA.
Três pessoas ficaram feridas após vigas caírem no km 279 na Régis.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitiu na madrugada deste sábado (14) que houve falhas nas obras do Rodoanel, que provocaram um acidente no km 279 da Régis Bittencourt, deixando três pessoas feridas.
O acidente ocorreu por volta das 21h10 desta sexta-feira (13). Três vigas da obra do Trecho Sul do Rodoanel cederam e atingiram um caminhão e dois carros que passavam pela Régis. Ele não soube dizer como as três vigas caíram.
O governador sobrevoou o local e pousou à 0h05 acompanhado do secretário de Transportes, Mauro Arce. Paulo Vieira de Souza, diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela obra do Rodoanel, disse que houve uma ruptura de uma das vigas e ela caiu do apoio. Souza afirmou que cada viga pesa 85 toneladas. Segundo o Portal G1 da Globo.
O acidente de ontem é o segundo em grandes obras do governo de São Paulo desde 2007. No início de 2007, o desabamento da construção da estação Pinheiros do Metrô deixou sete mortos. Nos dois casos, a OAS, uma das principais empreiteiras do país, esteve envolvida.
A empresa baiana participa do consórcio que constrói a linha 4 do Metrô e também divide com Mendes Junior e Carioca -esta integrante do grupo responsável pela obra do Fura-Fila onde um viaduto desabou no ano passado- a construção do trecho do Rodoanel onde houve o acidente. O valor desse lote é de R$ 511,7 milhões. Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo de hoje.
Considerada a maior obra em curso no país, o Rodoanel vem causando polêmica, projetado para desafogar o caótico trânsito de São Paulo, a dois anos passou a ter a cobrança de pedágios em seus acessos, o que contraria o projeto inicial. Numa disputa na justiça já houve até liminar proibindo a cobrança de pedágio, mas concessionária recorreu e a justiça manteve a cobrança. A obra também é uma das principais peças de propaganda do Serra para a disputa de 2010, devido aos gastos fantásticos com a obra e a cobrança de pedágios recebeu o apelido popular de rouboanel.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitiu na madrugada deste sábado (14) que houve falhas nas obras do Rodoanel, que provocaram um acidente no km 279 da Régis Bittencourt, deixando três pessoas feridas.
O acidente ocorreu por volta das 21h10 desta sexta-feira (13). Três vigas da obra do Trecho Sul do Rodoanel cederam e atingiram um caminhão e dois carros que passavam pela Régis. Ele não soube dizer como as três vigas caíram.
O governador sobrevoou o local e pousou à 0h05 acompanhado do secretário de Transportes, Mauro Arce. Paulo Vieira de Souza, diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela obra do Rodoanel, disse que houve uma ruptura de uma das vigas e ela caiu do apoio. Souza afirmou que cada viga pesa 85 toneladas. Segundo o Portal G1 da Globo.
O acidente de ontem é o segundo em grandes obras do governo de São Paulo desde 2007. No início de 2007, o desabamento da construção da estação Pinheiros do Metrô deixou sete mortos. Nos dois casos, a OAS, uma das principais empreiteiras do país, esteve envolvida.
A empresa baiana participa do consórcio que constrói a linha 4 do Metrô e também divide com Mendes Junior e Carioca -esta integrante do grupo responsável pela obra do Fura-Fila onde um viaduto desabou no ano passado- a construção do trecho do Rodoanel onde houve o acidente. O valor desse lote é de R$ 511,7 milhões. Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo de hoje.
Considerada a maior obra em curso no país, o Rodoanel vem causando polêmica, projetado para desafogar o caótico trânsito de São Paulo, a dois anos passou a ter a cobrança de pedágios em seus acessos, o que contraria o projeto inicial. Numa disputa na justiça já houve até liminar proibindo a cobrança de pedágio, mas concessionária recorreu e a justiça manteve a cobrança. A obra também é uma das principais peças de propaganda do Serra para a disputa de 2010, devido aos gastos fantásticos com a obra e a cobrança de pedágios recebeu o apelido popular de rouboanel.
12 de nov. de 2009
ATÉ TU, CAMARADA JÔ MORAES!?
Circula nos principais jornais da cidade a informação de que o ex-prefeito Bejani (aquele que foi preso com um monte de dinheiro escondido debaixo do colchão e outras coisas mais) será candidato a Deputado Federal com o pedido e apoio da vereadora por BeloHorizonte Elaine Matozinhos (PTB).
Bejani é uma pessoa que tem muitos “amigos” e já passaram pelo seu palanque políticos como Biel(PT), Júlio Delgado(PSB), Rogério Ghedin(PTB), Vicentão(PTB), Sebastião Helvécio, Roberto Jeffersom(PTB), todos para confirmar que Bejani era o candidato ideal para Juiz de Fora. E pra surpresa nossa, segundo o jornal, a Camarada Jô Moraes(PCdoB) também foi incluída no rol de “amigos” que já pediram votos para Bejani.
No cenário nacional o PCdoB é hoje base de apoio ao governo Lula e o partidão já declarou seu apoio à candidata do PT Dilma Rousseffe . Lula é neoliberal, emprestou dinheiro ao FMI em detrimento aos que passam fome neste país e é amigo de Sarney, de Collor, de Renan Calheiros.
Que todos os DEUSES nos ajudem em 2010......
Bejani é uma pessoa que tem muitos “amigos” e já passaram pelo seu palanque políticos como Biel(PT), Júlio Delgado(PSB), Rogério Ghedin(PTB), Vicentão(PTB), Sebastião Helvécio, Roberto Jeffersom(PTB), todos para confirmar que Bejani era o candidato ideal para Juiz de Fora. E pra surpresa nossa, segundo o jornal, a Camarada Jô Moraes(PCdoB) também foi incluída no rol de “amigos” que já pediram votos para Bejani.
No cenário nacional o PCdoB é hoje base de apoio ao governo Lula e o partidão já declarou seu apoio à candidata do PT Dilma Rousseffe . Lula é neoliberal, emprestou dinheiro ao FMI em detrimento aos que passam fome neste país e é amigo de Sarney, de Collor, de Renan Calheiros.
Que todos os DEUSES nos ajudem em 2010......
10 de nov. de 2009
HELOISA CANDIDATA À PRESIDÊNCIA???
Estamos recebendo vários e-mails de leitores deste blog perguntando-nos se a companheira Heloisa Helena será candidata à presidência pelo PSOL em 2010 ou se o partido irá apoiar candidato de outra legenda. Outra pergunta tem sido constante e indaga se o partido tem outro nome interno para substituir o da companheira Heloisa Helena.
O que podemos dizer é que pelas reuniões que o partido tem realizado e os comentários internos é que as chances da companheira sair candidata a Presidência são de 0,01%. Agora as chances para que ela saia candidata ao Senado pelo estado de Alagoas são de 99,9%.
Com relação a outros nomes, uma corrente defende o nome de Plínio Soares de Arruda Sampaio (São Paulo, 26 de julho de 1930) que é um intelectual e ativista político brasileiro, filiado ao PSOL.
Outra opção seria a defendida pela própria Heloisa Helena que é o companheiro Milton Temer (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1938) que é jornalista , político filiado ao PSOL e que hoje é presidente da Fundação Lauro Campos.
Com relação ao apoio a candidato de outro partido, o que podemos dizer que existe uma conversa entre PSOL e PV. Por outro lado não podemos esquecer da Frente Socialista de Esquerda formada pelo PSOL, PSTU e PCB.
O que podemos dizer é que pelas reuniões que o partido tem realizado e os comentários internos é que as chances da companheira sair candidata a Presidência são de 0,01%. Agora as chances para que ela saia candidata ao Senado pelo estado de Alagoas são de 99,9%.
Com relação a outros nomes, uma corrente defende o nome de Plínio Soares de Arruda Sampaio (São Paulo, 26 de julho de 1930) que é um intelectual e ativista político brasileiro, filiado ao PSOL.
Outra opção seria a defendida pela própria Heloisa Helena que é o companheiro Milton Temer (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1938) que é jornalista , político filiado ao PSOL e que hoje é presidente da Fundação Lauro Campos.
Com relação ao apoio a candidato de outro partido, o que podemos dizer que existe uma conversa entre PSOL e PV. Por outro lado não podemos esquecer da Frente Socialista de Esquerda formada pelo PSOL, PSTU e PCB.
8 de nov. de 2009
QUEDA DO MURO - 20 ANOS
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
7 de nov. de 2009
UM TRI-CAMPEÃO CHAMADO TOSTÃO
Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época.
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.
TOSTÃO, ex-jogador de futebol, é comentarista esportivo, escritor e médico.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época.
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.
TOSTÃO, ex-jogador de futebol, é comentarista esportivo, escritor e médico.
FHC E LULA
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a véspera do dia de finados para exercitar a sua condição anfíbia de sociólogo e político. O resultado foi o seguinte: aquele "tijolaço" que ele publica regularmente nos grandes jornais e ninguém lê, a não ser os que se obrigam a fazê-lo por dever de ofício, desta vez despertou interesse e até repercutiu entre alguns formadores de opinião. Um petardo político de duvidosa função.
A vantagem do anfíbio, Deus é justo, se atenua sempre na inevitável contrapartida: transita por distintos terrenos, mas com destreza diminuída em qualquer deles. As formulações desarticuladas do sociólogo sobre o "autoritarismo popular", o "subperonismo", o "poder burocrático-corporativo", embora exponham (expressão usada por Elio Gaspari) "aspectos sombrios do poder petista", não fecha o circuito de uma analise sociológica digna deste nome. Por outro lado, a iniciativa do político produziu um artefato que pode ter sido um tiro de festim.
Ao confrontar dois trechos do artigo em pauta, qualquer cidadão percebe o impasse essencial do mal chamado "oposicionismo" tucano. Nas últimas linhas do primeiro parágrafo se afirma que: "tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior (do próprio FHC) e ainda por cima melhorou muita coisa". Sendo assim, porque questionar os pequenos desvios? Ele próprio responde: "cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original". Os termos que realçamos em negrito contraditam a espantosa conclamação final: "termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde".
É claro que, depois da introdução marcada pelo mal disfarçado orgulho de quem procura evitar a desfiguração do "original", o "basta ao continuísmo" soa inteiramente falso. Quem exalta o continuísmo e, ato contínuo, pede com ênfase um "basta" antes que seja tarde ao mesmo continuísmo, francamente, pede para não ser levado a sério. Tudo o que foi dito entre uma coisa e outra, mesmo que corresponda a fragmentos reveladores do esquema dominante, perde inteiramente o sentido.
Na realidade, Fernando Henrique e Lula, por uma série de fatores que só a vida pode reunir, se tornaram expressões distintas de um mesmo padrão de política. A mesma macroeconomia, a mesma nanopolítica, a mesma mixórdia nas alianças, a mesma lambança na governança, os mesmos dutos de financiamentos de campanha. O que eles disputam na verdade, como já declarou em outra ocasião o mesmo sociólogo, é quem hegemonizará o atraso e, portanto, será melhor operador do modelo dominante.
Um conceito do arsenal freudiano, que o saudoso Hélio Pelegrino usava para definir os intermináveis embates no interior da esquerda brasileira, talvez se aplique também para o simulacro de grossa desavença entre tucanos e lulistas. Oriundos da antiga esquerda e defensores do mesmo projeto, eles precisam demarcar campo na disputa eleitoral e, logo, ensaiam brigas animadas pelo narcisismo das pequenas diferenças.
Rio, novembro de 2009.
Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência política
A vantagem do anfíbio, Deus é justo, se atenua sempre na inevitável contrapartida: transita por distintos terrenos, mas com destreza diminuída em qualquer deles. As formulações desarticuladas do sociólogo sobre o "autoritarismo popular", o "subperonismo", o "poder burocrático-corporativo", embora exponham (expressão usada por Elio Gaspari) "aspectos sombrios do poder petista", não fecha o circuito de uma analise sociológica digna deste nome. Por outro lado, a iniciativa do político produziu um artefato que pode ter sido um tiro de festim.
Ao confrontar dois trechos do artigo em pauta, qualquer cidadão percebe o impasse essencial do mal chamado "oposicionismo" tucano. Nas últimas linhas do primeiro parágrafo se afirma que: "tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior (do próprio FHC) e ainda por cima melhorou muita coisa". Sendo assim, porque questionar os pequenos desvios? Ele próprio responde: "cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original". Os termos que realçamos em negrito contraditam a espantosa conclamação final: "termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde".
É claro que, depois da introdução marcada pelo mal disfarçado orgulho de quem procura evitar a desfiguração do "original", o "basta ao continuísmo" soa inteiramente falso. Quem exalta o continuísmo e, ato contínuo, pede com ênfase um "basta" antes que seja tarde ao mesmo continuísmo, francamente, pede para não ser levado a sério. Tudo o que foi dito entre uma coisa e outra, mesmo que corresponda a fragmentos reveladores do esquema dominante, perde inteiramente o sentido.
Na realidade, Fernando Henrique e Lula, por uma série de fatores que só a vida pode reunir, se tornaram expressões distintas de um mesmo padrão de política. A mesma macroeconomia, a mesma nanopolítica, a mesma mixórdia nas alianças, a mesma lambança na governança, os mesmos dutos de financiamentos de campanha. O que eles disputam na verdade, como já declarou em outra ocasião o mesmo sociólogo, é quem hegemonizará o atraso e, portanto, será melhor operador do modelo dominante.
Um conceito do arsenal freudiano, que o saudoso Hélio Pelegrino usava para definir os intermináveis embates no interior da esquerda brasileira, talvez se aplique também para o simulacro de grossa desavença entre tucanos e lulistas. Oriundos da antiga esquerda e defensores do mesmo projeto, eles precisam demarcar campo na disputa eleitoral e, logo, ensaiam brigas animadas pelo narcisismo das pequenas diferenças.
Rio, novembro de 2009.
Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência política
5 de nov. de 2009
MINEIROS, A CONSOLA VEM AI......
No nosso último congresso estadual, a nossa companheira Consolação (candidata ao Senado Federal nas eleições de 2006) foi aclamada pré-candidata ao governo de Minas nas eleições de 2010.
Recebi do companheiro Elias Evangelista, filiado de BH, duas vinhetas:
Vinheta - combate à violência de gênero
"Mais direitos para a Mulher
É o que a gente quer!
Se bater em mulher,
Maria da Consolação
Vira Maria da Penha"
Vinheta - mulher na política
"Lugar de mulher é em todo lugar
Maria da Consolação ta na política
Pra vida do povo melhorar".
As eleições de 2010 promete........
Recebi do companheiro Elias Evangelista, filiado de BH, duas vinhetas:
Vinheta - combate à violência de gênero
"Mais direitos para a Mulher
É o que a gente quer!
Se bater em mulher,
Maria da Consolação
Vira Maria da Penha"
Vinheta - mulher na política
"Lugar de mulher é em todo lugar
Maria da Consolação ta na política
Pra vida do povo melhorar".
As eleições de 2010 promete........
3 de nov. de 2009
PRESIDENTE DA CÂMARA DE JUIZ DE FORA E A FARRA DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO.
Em uma entrevista num programa local da TVE nesta segunda feira (02/11/2009), o Presidente da Câmara de Vereadores Bruno Siqueira tentou justificar aquilo que não é justificável. Ao ser indagado pelo entrevistador a respeito dos gastos dos ilustres vereadores com a verba de representação (ALGO EM TORNO DE R$5300,00 PARA CADA UM GASTAR DA MANEIRA QUE QUISER), o presidente afirmou que “aceita o modo como ela é gasta, mas não quer dizer que concorda com a maneira que é gasta”. O entrevistador foi mais longe ao indagar o presidente com relação às políticas de “AÇÕES SOCIAIS” praticadas por membros do legislativo juizforano com a tal verba e seguiu perguntando se as notas fiscais apresentadas pelos vereadores são mesmo verdadeiras. Todo mundo sabe que tem vereador gastando o dinheiro da população com transporte de “doentes”. É função de vereador transportar doentes? Se não é, então porque o ilustre presidente permite que este assistencialismo imoral continue a existir?
É lógico que as respostas do ilustre presidente foram direcionadas ao corporativismo que existe entre os membros daquela casa. Até porque no começo do ano quando o Vereador Castelar propôs o fim de alguns privilégios financeiros e o voto do presidente foi contrário ao projeto.
Waldir Giacomo
É lógico que as respostas do ilustre presidente foram direcionadas ao corporativismo que existe entre os membros daquela casa. Até porque no começo do ano quando o Vereador Castelar propôs o fim de alguns privilégios financeiros e o voto do presidente foi contrário ao projeto.
Waldir Giacomo
1 de nov. de 2009
OLGA /STF
História
Rui Martins
Olga Benário Prestes
Nos anos 30, o STF tomou uma vergonhosa decisão, que desonra até hoje a história do nosso país.
A história é feita de herois, mas também de covardes e vendidos, aos atos de coragem se contrapõem os de traições. Vitórias são sufocadas por derrotas, longas, que parecem eternas, e a luz do sol desaparece nas cavernas das prisões dos fascistas de todos os tempos.
Chegamos na encruzilhada, temida mas que parecia impossível de tão absurda, porque além de driblar a lei é também um ato de submissão a um governo estrangeiro, ressurreição e cópia conforme de um momento de trevas na história recente da humanidade.
Olga Benário Prestes, a jovem alemã presa grávida na antiga prisão da Frei Caneca, no Rio, era judia e comunista. Seu feto tinha sido gerado por Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro de uma Esperança que não chegou a se concretizar. E a justiça brasileira, na sua Corte Suprema, o STF, rejeitou o que poderia ter impedido o crime hediondo, mas legal - o de se deportar para a Alemanha nazista uma judia com destino certo à morte num campo de concentração, tendo no seu ventre uma menina brasileira, nascida no campo da morte de Ravenscbruck, órfã de mãe já nos seus primeiros meses e que só veria o pai ao ter dez anos.
Esse hediondo crime legal, que ainda hoje envergonha nosso país e desqualifica nosso sistema judiciário, foi cometido dentro dos preceitos, prazos e exigências da lei, com arrazoados, falas e decisões assinadas por togados juízes da nossa mais alta magistratura - o Supremo Tribunal Federal. Mas os nomes da vergonha, daqueles que se sujeitaram aos desejos do Estado Novo e de seu capanga, chefe do Doi-Codi da época, Felinto Muller, se perpetuam e podem ser lidos, pelos amantes do Direito como os autores da pena de morte, decisão tomada por pusilânimes ou covardes.
Diz a Bíblia, que a justiça divina se aplica no decorrer de mil gerações. Amém, que assim seja. O relator do processo que negou habeas-corpus a Olga Benário foi o ministro Bento de Faria, o presidente do STF, Edmundo Lins, e os ministros Hermenegildo de Barros, Plínio Casado, Laudo de Camargo, Costa Manso, Otávio Kelly e Ataulfo de Paiva. Coincidência ou ajuste de contas divino, Felinto Muller, o delegado Fleury daqueles anos, morreu carbonizado no único acidente da Varig, alguns quilômetros antes de pousar no aeroporto de Orly.
A lei brasileira garantia que uma mulher em estado de gravidez avançado não poderia mais ser extraditada e que, depois de nascido o filho ou filha, já não poderia mais ser expulsa e extraditada. Mas, como dizia o ditador da época, "a lei, ora a lei" (expressão que se tornou antológica, repetida e observada mesmo por togados do STF), e logo surgiram juristas para justificar o desconhecimento da lei, como Clóvis Beviláqua, mesmo se a medida, "visando a expulsanda, fosse atingir o nascituro".
Triste episódio, triste lembrança, triste história do nosso Direito, que poderá conhecer um remake, porque a honra, a coragem e a humanidade não são transmissíveis como os genes, mas se constroem no decurso da vida.
Fonte: Correio do Brasil, 13/09/2009
Rui Martins
Olga Benário Prestes
Nos anos 30, o STF tomou uma vergonhosa decisão, que desonra até hoje a história do nosso país.
A história é feita de herois, mas também de covardes e vendidos, aos atos de coragem se contrapõem os de traições. Vitórias são sufocadas por derrotas, longas, que parecem eternas, e a luz do sol desaparece nas cavernas das prisões dos fascistas de todos os tempos.
Chegamos na encruzilhada, temida mas que parecia impossível de tão absurda, porque além de driblar a lei é também um ato de submissão a um governo estrangeiro, ressurreição e cópia conforme de um momento de trevas na história recente da humanidade.
Olga Benário Prestes, a jovem alemã presa grávida na antiga prisão da Frei Caneca, no Rio, era judia e comunista. Seu feto tinha sido gerado por Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro de uma Esperança que não chegou a se concretizar. E a justiça brasileira, na sua Corte Suprema, o STF, rejeitou o que poderia ter impedido o crime hediondo, mas legal - o de se deportar para a Alemanha nazista uma judia com destino certo à morte num campo de concentração, tendo no seu ventre uma menina brasileira, nascida no campo da morte de Ravenscbruck, órfã de mãe já nos seus primeiros meses e que só veria o pai ao ter dez anos.
Esse hediondo crime legal, que ainda hoje envergonha nosso país e desqualifica nosso sistema judiciário, foi cometido dentro dos preceitos, prazos e exigências da lei, com arrazoados, falas e decisões assinadas por togados juízes da nossa mais alta magistratura - o Supremo Tribunal Federal. Mas os nomes da vergonha, daqueles que se sujeitaram aos desejos do Estado Novo e de seu capanga, chefe do Doi-Codi da época, Felinto Muller, se perpetuam e podem ser lidos, pelos amantes do Direito como os autores da pena de morte, decisão tomada por pusilânimes ou covardes.
Diz a Bíblia, que a justiça divina se aplica no decorrer de mil gerações. Amém, que assim seja. O relator do processo que negou habeas-corpus a Olga Benário foi o ministro Bento de Faria, o presidente do STF, Edmundo Lins, e os ministros Hermenegildo de Barros, Plínio Casado, Laudo de Camargo, Costa Manso, Otávio Kelly e Ataulfo de Paiva. Coincidência ou ajuste de contas divino, Felinto Muller, o delegado Fleury daqueles anos, morreu carbonizado no único acidente da Varig, alguns quilômetros antes de pousar no aeroporto de Orly.
A lei brasileira garantia que uma mulher em estado de gravidez avançado não poderia mais ser extraditada e que, depois de nascido o filho ou filha, já não poderia mais ser expulsa e extraditada. Mas, como dizia o ditador da época, "a lei, ora a lei" (expressão que se tornou antológica, repetida e observada mesmo por togados do STF), e logo surgiram juristas para justificar o desconhecimento da lei, como Clóvis Beviláqua, mesmo se a medida, "visando a expulsanda, fosse atingir o nascituro".
Triste episódio, triste lembrança, triste história do nosso Direito, que poderá conhecer um remake, porque a honra, a coragem e a humanidade não são transmissíveis como os genes, mas se constroem no decurso da vida.
Fonte: Correio do Brasil, 13/09/2009
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