Política é um grande exercício de paciência. É como um jogo de xadrez onde os adversários vão se estudando e vence o mais habilidoso. No caso Juiz de Fora a coisa é ainda mais complicada em se tratando do nosso cacique maior, o ex-presidente Itamar Franco. Itamar é daqueles políticos travados, fala pouco, pensa muito e é difícil de agradar, ou seja, é político em sua essência. Mas quando se aproxima o ano eleitoral o beija-mão começa e o ex-presidente atende a todos como nos tempos do império. Sem falar que já brigou com FHC, falou mal de Lula e hoje tem como seus principais afilhados o governador Aécio Neves e o menino presidente da câmara municipal vereador Bruno Siqueira. Ou será que o tucanato sabendo do prestígio e notoriedade que o ex-presidente possui não está apenas interessado neste apoio? É claro que sim.
Fato é que precisamos renovar e, chegando às eleições, os velhos dinossauros aparecem como redentores e seus súditos dançam a moda antiga. Quando se tem prestígio não importa que você tenha construído um belo aeroporto lá no meio do mato a mais de dez anos gastando um monte de dinheiro dos contribuintes e mesmo assim a imprensa continua a idolatrar os velhos lobos, pois são eles que vendem jornais e aumentam o ibope. Quando será que Juiz de Fora irá enxergar que chegou a hora da mudança? Que devemos falar dos políticos realmente comprometidos com a cidade, capazes de atender às demandas municipais e não aos seus próprios interesses? O jogo começou, quem dá mais, Tarcísio ou Bejani, Aécio ou Serra, Dilma ou Ciro, Bruno Siqueira ou Calais, Vicentão ou Ghedin, Custódio ou Margarida, Rodrigo Matos ou Tico Tico, padre Cícero ou Jesus Cristo.......
PSOL JUIZ DE FORA
19 de nov. de 2009
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