Em 2010 Esquerdismo, doença infantil do comunismo, de Lênin, completou noventa anos sem grandes comemorações. Escrito entre abril e maio de 1920 e publicado pela primeira vez como panfleto em junho do mesmo ano, o texto se tornou um clássico do pensamento marxista e segue alimentando controvérsias até os dias de hoje.
A obra tem como problema central a mediação entre os objetivos estratégicos e a ação política cotidiana, ou como se convencionou dizer na esquerda, entre a estratégia e a tática. As polêmicas envolvendo o tema remontam às jornadas revolucionárias de 1830-1848 e ao surgimento das primeiras correntes libertárias: o socialismo e o anarquismo. Do enfrentamento entre essas posições nasceram as célebres críticas de Marx à filosofia de Pierre Proudhon, bem como seus embates com o revolucionário russo Mikhail Bakunin, já no interior da I Internacional . Os principais temas contidos em Esquerdismo, doença infantil do comunismo partem exatamente da crítica à aproximação entre determinados setores socialistas e as posições anarquistas, e vão abordar questões como a relação dos revolucionários com o parlamento burguês, as possíveis formas de organização política e os caminhos para a tomada do poder.
Polêmicas que seguem a história do movimento operário desde o seu nascimento.
Integra deste artigo; http://socialismo.org.br/2013/01/lenin-e-a-atualidade-de-esquerdismo-doenca-infantil-do-comunismo-2/
FONTE: FUNDAÇÃO LAURO CAMPOS
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