15 de mai. de 2010

Plínio de Arruda fala sobre a urgência da questão racial e da truculência da polícia de Serra no ato do 13 de maio.

Durante sua participação no ato realizado ontem para relembrar o 13 de Maio e os 122 anos da abolição da escravatura, Plínio de Arruda Sampaio relembrou a história pela igualdade racial no Brasil e foi enfático ao destacar a situação dos negros e negras do estado de São Paulo, que tem sofrido com a ação repressiva da policia na administração do atual govenador José Serra (PSDB). O pronunciamento de Plínio foi acompanhado por cerca de150 pessoas presentes na Praça do Patriaca, em São Paulo, entre elas as mulheres do movimento “Mães de Maio”, formado por mães da Baixada Santista que perderam seus filhos em maio de 2006, durante a ação de policiais e grupos paramilitares em resposta aos chamados “ataques do PCC”.
Sobre a questão racial, Plinio de Arruda disse ainda que a superação do racismo e a promoção de todas as condições de dignidade para o povo negro são questões urgentes, mas que não acredita ser possivel alcançar essas condições enquanto não houver uma ruptura com o atual sistema econômico.
Com o tema “Mais um maio sem abolição, crimes de maio sem apuração”, o ato contou ainda com a participação de diversas entidades e movimentos sociais como UNEAFRO, Tribunal Popular MNU e o Circulo Palmarino. Também estiveram presentes o Deputado Estadual Raul Marcelo e o Deputado Federal Ivan Valente (PSOL SP), que destacaram a atuação dos seus mandatos na luta pela superação da desigualdade racial no Brasil. Duranteo ato, foi feito um rebatismo da Praça do Patriarca, para Praça da Matriarca Dandara celebrada pelo grupo Folias D’arte.

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