O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio Arruda Sampaio, participou do debate “Jornalismo e direitos humanos: compromisso dos jornalistas e o papel da imprensa no Brasil” na última segunda-feira (24/05), na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Com a coordenação de Caio Zinet, a mesa contou ainda com a presença do professor e jornalista José Arbex Jr. e da juíza Kenarik Boujikian Felippe, membro da Associação dos Juízes para a Democracia.
“O Walter Lippmann, esse grande teórico que inventou essa grande balela, acabou com o jornalismo. Aquela figura nefasta”, proferiu Plínio durante o evento. Na avaliação dele, o jornalismo tem que ser parcial, de partido. “Antigamente, cada partido tinha o seu. O meu jornal é de esquerda, é socialista, super parcial, recheado de debate político. Toda vez que alguém se assume imparcial, na verdade está assumindo a posição do mais forte. Vou dar um exemplo para ilustrar isso: se você está andando na rua e vê um menino grande batendo em um pequeno e escolhe ser imparcial, ou seja, não se meter na briga, de que lado está, hein?”, indaga.
O pré-candidato disse ainda que, assim como um juiz imprime em sua sentença a sua visão de mundo, o jornalista faz isso no seu texto. “O conceito de parcialidade tem que ser bastante claro: uma vez mantido o compromisso com a verdade, é preciso entender que aquela é a minha verdade”, explicou. Depois do evento, Plínio falou a jornalistas da TV PUC.
Plínio tem realizado uma série de debates pelo País para construir junto com a população a plataforma de sua campanha. Nos dias 26 e 27 de junho, o PSOL realizará um seminário nacional de programa, em São Paulo, e na mesma cidade faz uma convenção no dia 30 de junho.
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