1 de out. de 2012

Por compra de votos, STF condena 12 réus ligados a siglas aliadas ao PT

Ao confirmar que houve compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula (2003-201), o STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta segunda-feira 12 dos 13 réus do processo ligados a partidos aliados ao PT --PP, ex-PL (atual PR), PTB e PMDB.
Com isso, 22 dos 37 réus já foram condenados por crimes, como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e formação de quadrilha.
A maioria dos ministros entendeu que houve desvio de verbas públicas que, misturadas a empréstimos bancários fraudulentos, que abasteceram o esquema que envolveu o empresário Marcos Valério, seus sócios e funcionários nas agências de publicidade, além da cúpula do Banco Rural. Agora, só falta confirmar quem corrompeu.
Na sessão de hoje, foi concluída a análise de réus envolvidos com a compra de votos.
No PP, foram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha o deputado Pedro Henry (MT) e o ex-deputado Pedro Corrêa (PE). João Cláudio Genú, ex-assessor, foi condenado por corrupção passiva e formação de quadrilha.
Acusados de participação na lavagem de dinheiro do valerioduto entregue ao PP, sócios da corretora Bônus Banval foram condenados. Enivaldo Quadrado, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Breno Fischberg foi condenado por lavagem de dinheiro e inocentado de formação de quadrilha.
Ligados ao extinto PL, foram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha o deputado Valdemar Costa Neto (SP), o ex-deputado federal Carlos Alberto Rodrigues (RJ), conhecido como Bispo Rodrigues, e o ex-tesoureiro Jacinto Lamas.
A pedido do Ministério Público, foi absolvido, por falta de provas, Antonio Lamas. Ele era acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Do PTB, foram condenados, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado cassado Roberto Jefferson (RJ) e o ex-deputado federal Romeu Queiroz (MG), e o ex-primeior secretário do partido Emerson Palmieri.

FONTE: FOLHA.COM

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