Videla, que recebeu prisão perpétua em 2010 por assassinato,
tortura e sequestro, foi condenado a 50 anos, enquanto Bignone recebeu uma
sentença de 15 anos. Além de Videla e Bignone, outros nove acusados escutavam as
sentenças, enquanto do lado de fora dezenas celebravam as condenações, que eram
transmitidas por um telão.
O ex-almirante Antonio Vañek foi condenado a 40 anos de prisão
pelo desaparecimento de dez menores, enquanto Jorge “Tigre” Acosta recebeu uma
pena de 10 anos de prisão.'Desaparecimentos'
Em abril, Videla admitiu que a ditadura do país "desaparecia" com
opositores da esquerda, um eufemismo para o sequestro e assassinado
deles.
A promotoria havia pedido 50 anos de prisão para Videla e Bignone por 35
casos de apropriações ilegais.
O veredicto désta quinta-feira dá fim a um julgamento que teve início em
fevereiro de 2011. Considerado um processo "emblemático", o julgamento começou
por uma denúncia das Avós de Praça de Maio por "subtração, retenção, ocultação e
substituição de identidade de menores de dez anos".
De acordo com o jornal argentino La Nación, estima-se que 400 bebês tenham
nascido em cativeiro e roubados de seus pais biológicos, que se encontravam
presos durante os anos da ditadura.
FONTE; IG.COM
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