Lucro do Bradesco cresce 1,7% no 2º trimestre e inadimplência aumenta
Ganhos somaram R$ 2,8 bilhões. Banco teve 5º trimestre seguido de aumento dos calotes, e as despesas com provisão para devedores duvidosos cresceram 39,8% em relação a 2011O lucro líquido do Bradesco atingiu R$ 2,833 bilhões no segundo trimestre, com alta de 1,7% em relação ao mesmo período de 2011. Na comparação com o primeiro trimestre, a expansão foi de 1,4%. O crescimento da inadimplência impediu que o banco registrasse um resultado maior.
As despesas com provisão para devedores duvidosos alcançaram R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, volume 39,8% superior na comparação com os mesmos três meses de 2011. No semestre, elas cresceram 35%.
Além disso, a carteira de crédito no conceito ampliado (inclui avais e garantias) cresceu a um ritmo mais lento, para R$ 364,96 bilhões, com expansão de 14,1% em 12 meses e de 4% em relação ao primeiro trimestre.
O índice de inadimplência, considerando as operações com parcelas em atraso há mais de 90 dias, ficou em 4,2%, subindo 0,1 ponto percentual em relação a março e 0,5 ponto percentual na comparação com junho de 2011. A expansão foi puxada pela carteira de empréstimos a grandes empresas.
Foi o quinto trimestre consecutivo com alta da inadimplência, que vem subindo desde março de 2011. Naquele mês, o indicador estava em 3,6%.
O indicador para atrasos nas carteiras de pessoa física ficou estável em 6,2% no segundo trimestre ante o primeiro. Na pequena e média empresa também houve estabilidade, com a inadimplência se mantendo em 4,2%. Já na grande empresa, houve aumento de 0,4% (índice do final de março) para 0,9%.
O índice de Basileia do Bradesco atingiu 17%, com crescimento de 2 pontos percentuais ante o primeiro trimestre. Um ano atrás, o índice estava em 14,7%. Os ativos totais do banco ficaram em R$ 830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em 12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre.
Essa expansão foi puxada pela evolução da carteira de títulos e valores mobiliários, que dão lastro às operações de tesouraria. O estoque desses papéis teve alta de 39,4% em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastante superior à expansão do crédito. Em três meses, a variação foi de 9,3%.
FONTE; IG.COM
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