Um protesto dos estudantes contra o aumento da passagem de ônibus terminou com a pichação de uma das unidades da Astransp, na Rua Espírito Santo no início da tarde desta sexta-feira (13). Cerca de 60 manifestantes obstruíram a entrada e a saída do órgão, cobriram a fachada com cartazes e fitas, além de jogarem tinta nas paredes. Durante o trajeto, que começou no Parque Halfeld, ruas foram fechadas e cruzamentos bloqueados, como os da Rio Branco e da Getúlio Vargas, provocando congestionamento em horário de trânsito intenso. Uma estudante de 13 anos acabou atingida por um motociclista, que furou o bloqueio policial, na esquina da Getúlio com a Rua Floriano Peixoto, mas não ficou ferida.
A concentração aconteceu no Parque Halfeld, em frente a sede do Legislativo Municipal, ao meio-dia. Cerca de uma hora depois, com o apoio de duas viaturas da Polícia Militar e de agentes de trânsito da Settra, os estudantes saíram em passeata e fecharam o cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua Halfeld, obstruindo as seis faixas. Neste momento, um engarrafamento se formou. Com a lentidão, os motoristas ficaram irritados e começaram um buzinaço. Em seguida, os manifestantes se deslocaram pela avenida, na pista do sentido Centro/Manoel Honório, até o cruzamento com a Floriano Peixoto. O entroncamento foi fechado pelo manifesto, que seguiu em direção à Avenida Getúlio Vargas.
O ato transcorria com tranquilidade, porém, na esquina com a avenida, uma estudante de 13 anos, que participava da ação, foi atingida no ombro por um motociclista. Irritado, o condutor não obedeceu ao bloqueio feito pelas autoridades e passou pelo grupo de manifestantes em alta velocidade. Por sorte, ninguém ficou ferido. O cortejo seguiu, obstruindo metade da via. Entretanto, a cada novo semáforo, todas as pistas eram fechadas.
Já no cruzamento com a Itamar Franco, em frente ao Instituto Estadual de Educação, os manifestantes realizaram uma parada mais longa. Em seguida, acessaram a Rua Espírito Santo em direção à Astransp. Foi em frente ao prédio do órgão que o protesto ficou mais intenso. Alguns estudantes começaram a arremessar bexigas e potes cheios de tinta na fachada. Seguranças do local fecharam a entrada, na tentativa de garantir que eles não entrassem no estabelecimento. Cartazes também foram afixados nos vidros, fechando o acesso principal e bloqueando a visão interna.
Dois policiais acompanharam toda a movimentação e filmaram o ato na tentativa de identificar os possíveis responsáveis pelos danos. O grupo só se dispersou às 14h50, com a chegada de reforço policial. Em nenhum momento foi necessária a intervenção da PM.
FONTE: TRIBUNA.COM
13 de jul. de 2012
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