Quase um mês após o início da campanha e a aproximadamente três semanas de dar a largada no horário eleitoral de rádio e TV, os candidatos ainda estão esquentando os motores para começar a propaganda nas ruas. Os seis concorrentes à Prefeitura ainda não apareceram com a frequência esperada em locais públicos, os comícios e passeatas não ocorreram e o tradicional corpo a corpo encontra-se no "aquecimento". Mas a informação dos coordenadores de campanha é de que a partir deste fim de semana o cenário vai mudar. A largada está marcada para hoje, quando Victória Mello (PSTU) fará o primeiro corpo a corpo a partir das 9h, na feira de Benfica. Bruno Siqueira (PMDB) não ficará para trás e tem compromissos públicos hoje e amanhã (ver agenda dos candidatos). Margarida Salomão (PT) terá agenda cheia, com inauguração do comitê e encontros nos bairros e com lideranças comunitárias.
Já Custódio Mattos (PSDB), Laerte Braga (PCB) e Marcos Aurélio Paschoalin (PRP) pretendem intensificar a campanha de rua a partir da próxima semana. No entanto, o candidato do PRP já faz panfletagem hoje no Calçadão. Enquanto Laerte programa ações nas portas de fábricas, escolas e encontros com comunidades, Paschoalin pretende iniciar uma ação de iniciativa popular paralela à campanha. "Gostaríamos ter feito desde 15 de julho, mas, com tanta burocracia para resolver em decorrência do processo de impugnação, não conseguimos iniciar antes. Mais do que divulgar nossa candidatura, queremos chamar a atenção do povo para a necessidade de reforma política."
De acordo com o coordenador da campanha de Bruno, Michael Guedes, a tendência em investir nas ações de maior exposição e contato com o público a partir de agosto é natural e ocorre em todo o país. "Para começar a campanha nas ruas é preciso ter a liberação do CNPJ, abrir a conta e seguir uma série de outras normas. Para cumprir essa burocracia, que considero benéfica para a disputa, porque torna o processo mais transparente, é preciso dez ou 15 dias. Depois ainda temos os prazos de confecção de material, inauguração de comitê, diagnóstico com lideranças e construção coletiva do programa de Governo. Daí a tendência de que a campanha de rua comece para valer em agosto. Esses preparativos também deixam a população mais motivada a participar."
Já a equipe petista explica que Margarida iniciou o corpo a corpo há algum tempo, mas buscando levantar junto às comunidades quais são as principais necessidades e carências. De acordo com a assessoria da candidata, o comitê funcionará como um ponto de encontro da campanha, voltado para troca de ideias e reuniões entre apoiadores e equipe da campanha. Com a disponibilização do CNPJ, alguns materiais publicitários (como adesivos de carro, cartazes e santinhos) já podem ser vistos nas vias públicas, mas a previsão é de que a agenda tenha mais ações de rua a partir do final do mês.
Custódio tem participado de atividades com a equipe do plano de Governo e, até a próxima segunda-feira, não deve ter a campanha acirrada nas ruas. Ele também já tem material gráfico sendo distribuído e conclui na semana que vem a série de reuniões temáticas com participação da sociedade. Sobre o morno mês de julho, a coordenação de campanha acredita que quem determina o clima é o eleitor. Pelo fato de as eleições municipais coincidirem com as Olimpíadas, e o programa na TV e no rádio só começar na segundo quinzena de agosto -"fator determinante da 'temperatura' das campanhas eleitorais" -, é a partir daí que será dada a bandeirada.
FONTE: TRIBUNA.COM
4 de ago. de 2012
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