31 de ago. de 2012

Victória Mello participou de sabatina na rádio Solar AM

A candidata do PSTU à Prefeitura, Victória Mello, tratou como mentirosos quem propõe mudanças na educação, saúde e moradia sem se comprometer
Victória Mello na Rádio Solar
com a reestatização dos serviços prestados nessas áreas. "As candidaturas que colocam propostas para a saúde, educação e moradia e não colocam que é necessário municipalizar esses serviços públicos, não estão falando a verdade. Não é possível mudar sem desprivatizar a Prefeitura, sem que as políticas públicas saiam do setor privado." Apenas na saúde, segundo ela, 70% dos recursos estão no setor privado. "O empresário visa o lucro. Se assumirmos os serviços, o lucro pode ser investido em melhorias para a classe trabalhadora." Victória participou, na manhã de ontem, da série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura promovida pela Rádio Solar AM. Ele conversou, entre 11h e 12h, com o apresentador do programa Rádio Vivo, Marcelo Juliane, e os repórteres Ricardo Miranda e Maurício Oliveira.
Além da questão da "privatização dos serviços públicos", a candidata considerou necessário acabar com a política de isenção fiscal para atração de empresas.
Em Juiz de Fora, conforme ela, cerca de 40% do orçamento é direcionado a isenções. "O prefeito aumentou o IPTU para a classe trabalhadora, mas as empresas não pagam nada." Questionada quanto ao fato de essa prática gerar empregos, Victória afirmou se necessário "o custo desse emprego". "As isenções fiscais dadas pelo Governo federal à General Motors (GM) geraram empregos sim, mas, se fizermos uma divisão, vamos ver que um posto de trabalho na GM custa aos cofres públicos cerca de R$ 400 mil." Tais recursos, segundo ele, poderiam ser investidos na educação, por exemplo. "Só por meio de mais investimentos podemos pagar o Piso Nacional aos professores e construir mais creches." A candidata considerou que há recursos, mas outras áreas acabam sendo priorizadas pelos governos. "Quase a metade do PIB brasileiro é usado para pagar juros da dívida, ou seja, para manter os banqueiros."

FONTE: TRIBUNA.COM  

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